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Puertas coloca Sevilha na final

Sevilla FC 1-0 FC Schalke 04 (Total: 1-0)
Um golo do suplente Antonio Puerta no prolongamento colocou o Sevilha na final da Taça UEFA, onde irá defrontar o Middlesbrough.

O Sevilla FC qualificou-se para a final da Taça UEFA, que disputará, em Maio, em Eindhoven, frente ao Middlesbrough FC, ao impor-se ao FC Schalke 04 pela margem mínima no prolongamento.

Suplente de luxo
Durante 180 minutos nada houve que diferenciasse as duas equipas, pelo que somente um tento do suplente António Puerta acabou por distinguir duas formações que podiam ter chegado ao embate decisivo de Eindhoven. O tento de Puerta possibilitou a segunda final europeia da presente temporada entre equipas espanholas e inglesas, após o FC Barcelona ter-se juntado ao Arsenal FC na final da UEFA Champions League.

Tensão menor
Após uma primeira mão bastante tensa na Alemanha, não houve sinais de nervosismo em ambas as equipas nos primeiros 45 minutos. Kevin Kuranyi quase adiantou o Schalke no marcador após um cruzamento de Rafinha, mas estava em posição de fora-de-jogo quando o seu cabeceamento foi defendido à segunda tentativa por Andrés Palop.

Martí ameaça
A principal fonte de perigo do Sevilha foi José Luis Martí, cujos lances de bola parada causavam o pânico na área germânica. O seu primeiro livre, à passagem da meia-hora, necessitava apenas de um ligeiro toque de Javier Saviola, que provavelmente bateria o guardião Frank Rost, mas o argentino não conseguiu desviar de cabeça e o guarda-redes dos alemães interceptou a bola com relativa facilidade.

Alívio para Rost
Pouco depois e de posição idêntica, outro livre de Martí passou por toda a gente, inclusivamente por Rost. No entanto, afortunadamente para este, o erro não teve consequências de maior porque ainda chegou a tempo, antes que os dianteiros sevilhanos conseguissem empurrar para o fundo das suas redes.

Adeptos em sobressalto
Gerald Asamoah efectuou o primeiro remate da noite e as longas assobiadelas deverão ter parecido música para os ouvidos dos jogadores do Schalke, que pareciam dominar os acontecimentos. Mas ainda a defesa germânica concedia espaços e Marcelo Bordon viu-se obrigado a fazer um alívio quase em desespero de causa, por cima da trave da sua baliza, para impedir que Saviola fizesse uma emenda bem-sucedida à boca da baliza.

Defesa desnecessária
Mas não houve nada a dizer sobre a defesa de Rost ao disparo de Saviola, a 15 minutos do final, mesmo se o remate à meia-volta estivesse destinado a passar ao lado do poste. Quando o encontro entrou nos derradeiros dez minutos, o treinador do Schalke, Mirko Slomka, apostou na entrada do ponta-de-lança dinamarquês Søren Larsen para o lugar do lateral Darío Rodríguez.

Triunfo ao cair do pano
Os 90 minutos chegaram ao fim e só mesmo alguma coisa bem especial poderia evitar o nulo. E ela surgiu numa altura em que Rafinha estava fora da sua posição, deixando Puerta livre no lado esquerdo para uma conclusão com um remate em arco de pé esquerdo, fazendo a bola entrar junto ao poste mais distante.

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