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Sentimentos distintos

A alegria do lado do Sevilha, apurado para a final da Taça UEFA, contrastou com a enorme decepção dos alemães do Schalke.

O Estádio Rámon Sánchez-Pizjuán foi palco de uma festa fora do comum, depois de o golo de Antonio Puerta, no prolongamento, ter carimbado o lugar do Sevilla FC na final da Taça UEFA. Para o técnico Mirko Slomka, do FC Schalke 04, a derrota foi difícil de digerir.

Juande Ramos, treinador do Sevilha
Estava ansioso por conseguir um bom resultado e alcançar a final, como prémio pelo nosso trabalho. É impossível chegar à final sem esforço e sofrimento. O golo surgiu quando já contava com a cobrança das grandes penalidades, já que as equipas estavam muito cansadas. Numa final, qualquer adversário é difícil, mas, se pudesse escolher, seria a equipa inglesa. O nosso adversário foi difícil, mas a nossa equipa trabalhou muito para vencer e o Antonio Puerta mereceu o golo.

Mirko Slomka, treinador do Schalke
O resultado foi de 0-0 no tempo regulamentar, sem que nenhuma equipa tenha criado grandes oportunidades de golo nos dois encontros, por isso ficou claro que um golo seria decisivo. Passou-se o mesmo nas meias-finais da [UEFA] Champions League... um único golo decidiu a eliminatória. Alcançámos a meia-final da Taça UEFA mas isso já não tem qualquer valor. O mesmo se passa com o quarto lugar no campeonato alemão. Tínhamos de esperar mais desta temporada.