Decepção no principado

As aspirações do AS Monaco FC à conquista da presente edição da Taça UEFA ruíram precocemente, quando o defesa do FC Basel 1893, Daniel Majstorovic, assinou o importante golo da igualdade no Estádio Louis II - um tento que permitiu à formação suíça vencer a eliminatória, por 2-1.

"Uma questão de honra"
Depois de os monegascos terem sido afastados da UEFA Champions League na terceira pré-eliminatória, disputada em Agosto do ano passado, o presidente do Mónaco, Michal Pastor, elegeu o triunfo na Taça UEFA como principal objectivo da equipa. "Temos de vencer. É uma questão de honra", esclareceu o dirigente. No entanto, o seu desejo eclipsou-se na noite desta quinta-feira, no principado, e o Basileia - que vencera, por 1-0, a partida da primeira mão - está nos oitavos-de-final.

Cabeceamento vital
A formação da casa adiantou-se no marcador aos 21 minutos, quando o ponta-de-lança Christian Vieri converteu uma grande penalidade, conquistada na sequência de um derrube de Matías Delgado a Jaroslav Plašil. Todavia, aos 56 minutos, os helvéticos conseguiram uma vantagem que viria a revelar-se essencial para o desfecho da eliminatória. Mladen Petrić centrou na esquerda do ataque e Majstorovic, com um golpe de cabeça, bateu Flavio Roma, deixando o Mónaco a precisar de dois golos para inverter o rumo da eliminatória.

Pressão helvética
Os visitantes protagonizaram uma entrada vistosa na partida, com David Degen - o autor do único golo do jogo da primeira mão - a testar a atenção de Roma, antes de o guarda-redes voltar a ser chamado para defender um disparo de Majstorovic, desferido à entrada da área. No entanto, na primeira investida atacante digna de registo, os monegascos conquistaram a grande penalidade que lhes permitiu inaugurar o marcador.

Kapo não resolve
Oito minutos volvidos, Vassilis Zikos esteve muito perto de dilatar a vantagem do Mónaco, mas o seu remate errou o alvo. De seguida, Sisenado Maicon, em boa posição, não conseguiu acertar na baliza, antes de o Basileia empatar a partida. E, não obstante Olivier Kapo - entretanto lançado para dinamizar o ataque do Mónaco - ter desferido dois bons remates na ponta final da partida, os suíços mantiveram a serenidade e acabaram por fazer a festa.