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Radovic apura Partizan

FC Dnipro Dnipropretrosk 0-1 FK Partizan(total: 1-2)
O Partizan selou a passagem à ronda seguinte com um golo já perto do final.

O Partizan venceu (1-0) no terreno do FC Dnipro Dnipropetrovsk e garantiu a qualificação para os oitavos-de-final da Taça UEFA, onde poderá agora encontrar o Benfica, que defronta esta noite o PFC CSKA Moskva no Estádio da Luz

Vitória com dez
Depois do empate a duas bolas registado em Belgrado, o Dnipro adormeceu sobre a vantagem na eliminatória, mercê dos golos obtidos fora, e nunca procurou verdadeiramente a baliza adversária. A pouca ousadia saiu, no entanto, extremamente cara à formação ucraniana, que viu o Partizan chegar ao golo da vitória a três minutos do final do encontro, numa altura em que se encontrava reduzido a dez elementos, por expulsão do capitão Saša Ilic. Miroslav Radovic foi o grande herói da partida, ao apontar o golo decisivo.

Regressos e mudanças
A equipa da casa apresentou-se sem Oleh Shelayev (suspenso), mas já pôde contar com Oleh Venhlinskiy, que recuperou de uma lesão para se sentar no banco de suplentes. Na formação do Partizan, o maior destaque foi para o regresso do avançado camaronês Pierre Boya, que fez dupla no ataque com Obiora Odita, o herói do encontro da primeira mão, depois de ter apontado os dois golos da sua equipa.

Domínio central
Desde o início do jogo que ficou bem patente a capacidade dos jogadores das duas equipas em resolver a eliminatória a seu favor. Simon Vukcevic era uma constante ameaça para a defesa do Dnipro, enquanto Serhiy Nazarenko e Ruslan Rotan davam muito trabalho aos laterais do Partizan. Mas a disciplina táctica dos médios das duas equipas não permitia grandes oportunidades de golo.

Longa distância
Dmytro Mykhaylenko esteve, no entanto, perto de inaugurar o marcador - já depois da meia-hora de jogo -, com o seu remate de longa distância a sair ligeiramente ao lado. Poucos minutos mais tarde, o mesmo Mykhaylenko, que capitaneou a equipa do Dnipro, voltou a rematar de longe na sequência de um livre directo, mas a bola acabou nas mãos de Ivica Kralj, antigo guarda-redes do FC Porto.

Expulsão
O Partizan respondeu de bola parada, mas o remate de Vukcevic não levou muito perigo à baliza adversária. Um dos momentos do jogo aconteceu, porém, a escassos minutos do intervalo, quando o capitão do Partizan, Saša Ilic, recebeu ordem de expulsão por ter usado intencionalmente um dos cotovelos num adversário.

Receio fatal
Apesar de ter passado a jogar com mais um jogador, a prioridade do Dnipro manteve-se inalterável. O objectivo passava por conservar a vantagem trazida da primeira mão, o que acabou por ser revelar fatal. As inegáveis qualidades do líbero Andriy Rusol começaram então a sobressair, quer a travar a velocidade de Vukcevic e Ifeany Emeghara, quer a interceptar os passes longos para Odita e Radovic, que substituiu ao intervalo um ineficaz Boya.

Esforço
Reduzido a dez elementos e com a pressão de ter de marcar um golo para virar a eliminatória, o Partizan começava a ressentir-se do esforço dispendido. Foi então que surgiu a capacidade individual do extremo Rotan, capaz de criar alguns problemas à defesa adversária.

Primeiros sinais
Apesar das ameaças, o Dnipro nunca dispôs de uma oportunidade clara de golo. Entretanto, o Partizan aproveitou os últimos minutos do encontro para criar algumas situações de perigo, quando não parecia capaz de o conseguir. Primeiro foi o recém-entrado Nikola Grubješic a sofrer uma falta à entrada da área, que Vukcevic cobrou com perigo.

Remate decisivo
Foi o aviso para o que viria a seguir. Odita serviu no interior da área Radovic, que saiu do banco para marcar o golo da vitória com um remate indefensável para Vyacheslav Kernozenko. Estava garantida a passagem da eliminatória para o Partizan, que agora vai encontrar o vencedor do embate entre o Benfica e o CSKA de Moscovo.