O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

CSKA pune Benfica perdulário

PFC CSKA Moskva 2-0 SL Benfica
O Benfica pagou caro, em Krasnodar, as oportunidades esbanjadas antes dos dois golos do CSKA.

O PFC CSKA Moskva derrotou o Benfica, por 2-0, em partida da primeira mão dos 16-avos-de-final da Taça UEFA realizada no estádio Kubán, em Krasnodar, devido às condições climatéricas extremas que se fazem sentir em Moscovo. Os golos de Vassili Berezoutski, logo nos primeiros minutos do encontro, e de Vágner Love, este já no segundo tempo, punem uma equipa portuguesa que nunca conseguiu traduzir em golos o maior tempo de que dispôs na posse da bola. Este resultado dificulta sobremaneira as contas do Benfica para a partida da segunda mão, que terá lugar, dentro de uma semana, no Estádio da Luz.

Alcides no lugar de Ricardo Rocha
Relativamente à equipa que empatou sem golos, no passado fim-de-semana em Braga, o Benfica apresentou apenas uma alteração, com a entrada do brasileiro Alcides para o lugar do lesionado Ricardo Rocha. Para além do ex-bracarense, também André Luís se lesionou nos últimos dias, o que significou que o treinador Giovanni Trapattoni apenas teve dois defesas-centrais disponíveis para este embate com o CSKA.

CSKA sem Olic, Šemberas e Zhirkov
No lado do CSKA e relativamente à campanha dos moscovitas na UEFA Champions League, havia a assinalar as ausências de Sergei Semak e Jiri Jarošik, que trocaram o clube da capital russa pelo Paris Saint-Germain FC e Chelsea FC, respectivamente, ao passo que o dianteiro croata Ivica Olic se encontrava lesionado e o defesa lituano Deividas Šemberas e o dianteiro Yuri Zhirkov estavam suspensos.

Geovanni falha, CSKA marca
Depois de uma primeira oportunidade desperdiçada por Vágner Love, que não aproveitou uma falha de Alcides, o jogo conheceu, à passagem dos dez minutos, uma fase movimentadíssima, com o perigo a rondar as duas balizas na sequência de lances fortuitos. Primeiro, Quim efectuou um passe longo, lançando Geovanni em contra-ataque. O ex-extremo do FC Barcelona ficou isolado perante Vyacheslav Akinfeev, rematando para a defesa do guardião da selecção russa. Na resposta, o CSKA beneficiou de um livre, que Daniel Carvalho cobrou na direcção da área benfiquista. Vassili Berezoutski levou a melhor nas alturas sobre Alcides e tocou muito subtilmente para o fundo da baliza de Quim.

Reacção enérgica, mas sem pontaria
O Benfica voltou a estar perto de marcar em jogadas consecutivas, aos 18 e 19 minutos, quando, respectivamente, Geovanni rematou forte, de primeira e à meia-volta, mas por cima da trave e, depois, quando Nuno Gomes, liberto de marcação na área, não deu o melhor seguimento a um livre de Petit. Depois, a partida conheceu uma fase de algum atabalhoamento e onde somente o Benfica conseguiu criar ocasiões para rematar e sempre de longa distância e sem direcção, como foram os exemplos dos disparos de Simão, Petit e Nuno Assis. O capitão do Benfica, que falhou um livre directo de forma pouco habitual, voltou, aos 40 minutos, a dispor de um bom ensejo para empatar a partida, mas o remate voltou a sair bem por cima da baliza de Akinfeev.

Remates de longa distância
A segunda parte começou com o CSKA a tentar surpreender Quim com dois remates de longe, mas sem que nenhum tivesse importunado o guarda-redes do Benfica. Os lisboetas também tentaram chegar à baliza de Akinfeev dessa forma, mas o resultado do disparo de Manuel Fernandes foi o mesmo: para as mãos do guarda-redes adversário.

Vágner Love pune inoperância do Benfica
O maior tempo de posse de bola do Benfica (que, entretanto, alargou a frente de ataque com a entrada de Azar Karadas) não rendeu quaisquer frutos à equipa de Giovanni Trapattoni e a insegurança patenteada pelo quarteto defensivo dos portugueses possibilitou ao CSKA aumentar a contagem à passagem da hora, com o brasileiro Vágner Love a receber um passe milimétrico de Elvir Rahimic e a entrar na área, batendo Quim com um remate na passada. Ainda atordoado pelo segundo tento, o Benfica quase sofreu o terceiro tento na jogada seguinte, mas o remate em arco de Daniel Carvalho saiu um pouco por cima da trave.

Mantorras perto do golo
Trapattoni voltou a mexer na equipa, lançando Mantorras e Bruno Aguiar, numa tentativa de dinamizar as movimentações ofensivas e o ataque do Benfica ganhou, com isso, alguma largura, embora somente aos 78 minutos tenha efectuado a sua primeira jogada pelos flancos, com Bruno Aguiar a tentar o cruzamento para a cabeça de Karadas. Valeri Gazzaev respondeu trocando o dianteiro Krasic pelo defesa Jurijs Laizans e ainda possibilitando a saída de Vágner Love, cerceando o crescimento ofensivo da equipa portuguesa, que se foi apagando à medida que o jogo se aproximava do final. Ainda assim, o Benfica esteve perto de reduzir a contagem na derradeira jogada do período de descontos, mas o cabeceamento de Mantorras, na sequência de um canto de Bruno Aguiar, passou perto do poste da baliza de Akinfeev.

Seleccionados para si