Heynckes na despedida de Weisweiler
domingo, 1 de junho de 1975
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
A Taça UEFA foi um espelho do Campeonato do Mundo que tinha acabado de terminar. A prova foi dominada pelas equipas da Holanda e da República Federal da Alemanha e, no final, o troféu ficou com os germânicos. O VfL Borussia Mönchengladbach conquistou a Taça UEFA no ano da despedida de Hennes Weisweiler, o treinador que, com um orçamento modesto, fez verdadeiros milagres no Bökelbergstadion. A equipa alemã esteve imparável e, curiosamente, só passou por algumas dificuldades na primeira eliminatória, frente ao FC Wacker Innsbruck.
Resultados sensacionais
Nos oito jogos seguintes, o Mönchengladbach conseguiu outros tantos triunfos, tendo marcado 23 jogos. No caminho para final eliminou o Olympique Lyonnais, Real Zaragoza, FC Baník Ostrava e 1. FC Köln. Na decisão do título, os alemães encontraram o FC Twente, um velho conhecido que tinham deixado pelo caminho nas meias-finais da edição de 1973. O clube de Enschede começou por afastar o Ipswich Town FC, o RWD Molenbeek e o FC Príbram. Nos quartos-de-final estavam duas equipas holandesas. O FC Amsterdam não resistiu ao Colónia, mas o Twente eliminou o FK Velež. Nas meias-finais, os holandeses causaram sensação ao vencerem os dois embates com a Juventus.
Despedida de sonho
A expectativa dos holandeses aumentou ainda mais quando, no primeiro jogo da final, conseguiram impor um empate a zero no Rheinstadion de Düsseldorf, palco das grandes partidas europeias do Mönchengladbach. Mas no segundo jogo, a equipa visitante impôs toda a experiência que, nesse ano, também lhe permitiu alcançar o título da República Federal da Alemanha. O encontro terminou com uma goleada por 5-1, com Allan Simonsen a marcar dois golos e Jupp Heynckes a conseguir um "hat-trick". Foi uma despedida de sonho para Weisweiler, que estava de saída para treinar o FC Barcelona.