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Olympiacos - Fiorentina: factores que podem decidir a final da Europa Conference League

A equipa de repórteres do UEFA.com analisa os principais factores que poderão decidir a final da UEFA Europa Conference League entre Olympiacos e Fiorentina, em Atenas.

Como travar o excelente momento de forma de  Ayoub El Kaabi?
Como travar o excelente momento de forma de Ayoub El Kaabi? UEFA via Getty Images

Enquanto nos preparamos para a final da UEFA Europa Conference League de 2023/24, entre Olympiacos e Fiorentina, os repórteres do UEFA.com, Vassiliki Papantonopoulou e Fabio Balaudo, consideram os factores que poderão decidir quem conquistará o troféu em Atenas.

Actualizações da final

À segunda é de vez?

A Fiorentina está na final pela segunda temporada consecutiva e a experiência da derrota em 2023 frente ao West Ham pode ser valiosa. "Podíamos ter ganho nos minutos finais mas em vez disso perdemos. De facto, em jogos deste calibre, os detalhe contam", reflectiu Vincenzo Italiano, treinador dos Viola. "A mais pequena desconcentração pode ser fatal; é preciso ser-se perfeito". Esse conhecimento, e a memória muscular de ter disputado uma final europeia recentemente, podem ser uma grande vantagem para a equipa italiana, especialmente nos minutos iniciais.

O perigo de El Kaabi

Os feitos de Ayoub El Kaabi falam por si. Um total de 32 golos na época de estreia pelo Olympiacos, 15 deles na Europa, um recorde de dez em oito jogos na fase a eliminar da Conference League, incluindo cinco frente ao Aston Villa nas meias-finais. O marroquino é um predador que também representa uma ameaça real no contra-ataque e a jogar descaído pelos flancos. Tem uma elevada percentagem de acerto em finalizações ao primeiro toque, indicativo de um avançado com faro de golo apurado. A Fiorentina conseguirá contê-lo?

Todos os golos de El Kaabi até agora

Eficácia é crucial

Os dez golos de El Kaabi foram conseguidos com apenas 23 remates. A Fiorentina, por outro lado, realizou 251 remates à baliza ao longo dos seus 12 jogos, quase mais 100 do que qualquer outra equipa. No entanto, a sua percentagem de acerto é menos de um em cada dez, e a dificuldade na hora de finalizar é sublinhada pelo facto de ter acertado nos ferros da baliza mais de 30 vezes. Este tem sido um problema considerável ao longo de toda a campanha dos Viola.

Extremos para dar asas aos Viola

O emblema do AEK Atenas, clube que cede o estádio para a final, é uma águia de duas cabeças, um símbolo adequado ao estilo de jogo ofensivo preferido dos Viola. Nicolás González, Christian Kouamé e Jonathan Ikoné deambulam pelas alas e, quais predadores, aproveitam a mínima distracção para atacar os adversários e criar perigo. Mas não se limitam a essas zonas, fazendo também incursões pelo meio ou flectido da ala para o centro, nesta última situação abrindo espaço para os defesas laterais. "É uma arma útil para ajudar a penetrar uma defesa muito recuada", disse Marians Pahars, um dos observadores técnicos da UEFA. "É perigoso e muito difícil de defender." O Olympiacos pode considerar-se avisado.

Factor-casa com outro sentido

Dificilmente algum finalista precisa de motivação adicional quando o título está a apenas um jogo de distância. Mas às vezes as coisas têm um significado mais profundo. Esta é a primeira final europeia do Olympiacos a nível sénior, em quase 99 anos de história, e vai disputá-la praticamente em casa. Se adicionarmos a injecção de confiança proporcionada pela eliminação do Aston Villa nas meias-finais, mais a astúcia de José Luis Mendilibar, que levou o Sevilha à glória na UEFA Europa League na época passada, e a formação helénica terá todos os ingredientes para criar algo especial.

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