Dinamarca: meias-finais anteriores no EURO
domingo, 4 de julho de 2021
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Um único êxito nas meias-finais, em 1992, provou ser o precursor da maior noite da história da Dinamarca.
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A Dinamarca vai disputar a sua
quarta meia-final de um EURO. Pela frente terá a Inglaterra, no Estádio de Wembley, na quarta-feira, na tentativa de repetir o conto de fadas de 1992. Recordamos as anteriores três meias-finais da prova disputadas pelos dinamarqueses.
1964: Dinamarca 0-3 URSS
A primeira experiência da Dinamarca em meias-finais não correu bem. O favoritismo não estava do seu lado e, frente aos detentores do troféu, em Barcelona, aos 20 minutos de jogo já perdiam, devido a um golo de Valeri Voronin. Viktor Ponedelnik e Valentin Ivanov marcaram os outros golos soviéticos e os dinamarqueses teriam de esperar mais 20 anos para voltarem a umas meias-finais da prova.
1984: Dinamarca 1-1 Espanha (penáltis: 4-5)
Repleta de grandes jogadores, a Dinamarca chegou a estas meias-finais depois de derrotar a Jugoslávia por 5-0 e recuperar de uma desvantagem de dois golos ante a Bélgica. Frente à Espanha, Søren Lerby abriu o activo para os dinamarqueses e Frank Arnesen rematou ao poste numa primeira parte de grande nível dos pupilos de Sepp Piontek, em Lyon. Mas o jogo mudou ao intervalo e Antonio Maceda empatou a meio do segundo tempo. A Dinamarca viu-se, no prolongamento, reduzida a dez jogadores por expulsão de Klaus Berggreen, ainda levou a decisão para os penáltis mas, aí, Preben Elkjær falhou a sua grande penalidade e foi a Espanha a seguir para a final.
1992: Países Baixos 2-2 Dinamarca (penáltis: 4-5)
Motivada pelo triunfo sobre a França que valeu a presença entre as quatro melhores equipas da prova, a Dinamarca continuou na crista da onda em Gotemburgo. Henrik Larsen marcou de cabeça a passe de Brian Laudrup e, depois de Dennis Bergkamp restabelecer a igualdade, foi o próprio Laudrup a marcar o segundo golo dinamarquês, com um excelente remate à entrada da área. Os Países Baixos pareciam derrotados, mas ainda empataram, a quatro minutos do fim, por Frank Rijkaard. Mas a passagem à final, desta feita, não iria escapar à Dinamarca. Peter Schmeichel brilhou ao defender a grande penalidade decisiva, de Marco van Basten, e quatro dias depois os dinamarqueses completariam uma das histórias mais míticas do EURO ao baterem a Alemanha na final e conquistarem um torneio onde só estiveram devido à ausência da Jugoslávia.