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Suíça faz história na "noite mais bela"

"Estamos a viver um sonho", disse Granit Xhaka após a notável vitória da "nati" sobre a França, resumindo da melhor forma o estado de espírito da equipa e do país.

A Suíça rejubila com a vitória sobre a França
A Suíça rejubila com a vitória sobre a França POOL/AFP via Getty Images

A noite mais importante no futebol suíço chegou quando menos se esperava. A "nati" nunca tinha ganho um jogo na fase a eliminar do EURO nem tinha batido a França num jogo oficial. E esta não era uma selecção francesa qualquer, mas sim a campeã mundial.

Ainda assim, a Suíça prevaleceu nos penalties após um jogo quase perfeito, graças a uma aula táctica e uma força de vontade e crença enormes.

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"Que jogo! Que noite de futebol", disse Yann Sommer, herói do jogo após defender o remate de Kylian Mbappé e dar início à festa suíça.

O capitão Granit Xhaka foi eleito a Estrela do Jogo após uma exibição incansável no meio-campo, e também ele percebeu na perfeição o significado da vitória. "Escrevemos história para este país e agora estamos a viver um sonho", disse.

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A Suíça nunca tinha ganho um jogo na fase a eliminar do torneio e não vencia nessa parte de uma competição europeia ou mundial há 83 anos. Também nunca tinha vencido um desempate, perdendo os três anteriores, incluindo o mais recente, frente à Polónia, nesta mesma fase do EURO 2016.

No entanto, em Bucareste a equipa de Vladimir Petković não deixou que o peso da história a atemorizasse. Os jogadores executaram o plano do técnico de forma sublime, impondo um ritmo elevado, não dando espaço ao adversário e criando problemas à defesa a três adoptada para esta partida.

E tudo estava a funcionar. Pelo menos até aos 55 minutos, altura em que a França não tinha um único remate enquadrado com a baliza e quando Ricardo Rodríguez falhou um penálti que daria o 2-0, após Haris Seferović inaugurar o marcador na primeira parte. Hugo Lloris defendeu e, cinco minutos depois, o resultado já estava 2-1 a favor dos gauleses, graças ao bis de Karim Benzema em três minutos.

Mas os suíços reagiram, não baixaram os braços e no fim acabaram por prevalecer. "Estou orgulhoso por ter marcado um golo tão importante pelo meu país", disse Mario Gavranović, que fez o empate nos descontos e levou a Suíça para prolongamento depois de ter estado a perder por 3-1.

"É a mais bela das noites", acrescentou Seferović. Bela, emotiva e histórica.

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