Grandes exibições de criativos no EURO: Zidane, Pirlo, Xavi
quinta-feira, 9 julho 2020
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A escolha inclui Zinédine Zidane, Andrey Arshavin, Berndt Schuster, Xavi Hernández e Andrea Pirlo.
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Andrea Pirlo (Itália 2-1 Alemanha, 2012)
Pirlo chegou ao EURO 2012 com 33 anos e esteve em grande nível na prova realizada na Polónia e na Ucrânia. Mario Balotelli fez as manchetes com os dois golos apontados na meia-final contra a Alemanha, mas toda a gente em Kiev, incluindo os observadores técnicos da partida, só teve olhos para as maravilhas feitas pelo médio da Juventus.
Zinédine Zidane (França 2-1 Portugal, 2000)
O resumo do melhor da sua exibição na meia-final é o segundo vídeo mais visto nas redes sociais do EURO. Zidane esteve no seu melhor no EURO 2000 e deslumbrou com fintas e um sem-número de movimentos de cortar a respiração. Além da vertente técnica, era também um portento de força e isso ficou bem evidente no desafio diante de Portugal. A finalizar, decidiu a contenda com uma grande penalidade irrepreensível marcada ao canto superior da baliza adversária.
Bernd Schuster (República Federal da Alemanha 3-2 Países Baixos, 1980)
Klaus Allofs apontou os três golos dos alemães, mas Schuster, na altura um jovem de 20 anos, foi o destaque do jogo. Participou em todos os tentos da sua equipa, e a sua fibra, velocidade e as iniciativas agressivas por entre a defesa adversária, a partir do seu meio-campo, encheram o relvado. Schuster teve uma passagem curta pela selecção e retirou-se da cena internacional aos 24 anos.
Andrey Arshavin (Rússia 3-1 Países Baixos, 2008)
A importância de Arshavin na equipa era tal que o treinador Guus Hiddink decidiu convocá-lo para o EURO 2008 mesmo sabendo que ele não poderia participar nos dois primeiros jogos, devido estar suspenso. A Rússia lutou muito na ausência de Arshavin, mas quando este reassumiu a titularidade transformou completamente a equipa. Esteve na origem de um golo e marcou ele próprio outro na vitória diante da Suécia e realizou nova exibição de gala frente aos holandeses, oferecendo dois golos antes de confirmar um lugar nas meias-finais com um remate certeiro da sua autoria.
Xavi Hernández (Espanha 4-0 Itália, 2012)
Peça fundamental das vitórias da Espanha no EURO em 2008 e em 2012, Xavi conduzia as operações como se estivesse no alto de uma plataforma no centro do terreno, tal era a sua visão de jogo. O número 8 ditou os movimentos da selecção espanhola na final e dos seus pés saíram passes teleguiados para os golos de Jordi Alba e Fernando Torres.