Exibições memoráveis de guarda-redes no EURO: Casillas, Toldo, Seaman
segunda-feira, 10 maio 2021
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Recordamos exibições decisivas no EURO para Espanha, França Inglaterra e República Checa.
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O UEFA.com destaca cinco exibições impressionantes de guarda-redes em fases finais do EURO.
Confira as nossas escolhas abaixo.
Ivo Viktor (Checoslováquia 2-2 República Federal da Alemanha, Checoslováquia vence por 5-3 nos penáltis, 1976)
Na altura com 34 anos, Viktor confirmou que atravessava o melhor momento da carreira quando desviou com a ponta dos dedos um livre de Rainer Bonhof. No entanto, um erro tremendo à beira do fim permitiu o empate, com o desafio a ser decidido nos penáltis, a primeira ocasião que isso acontecia numa final do EURO. E pelo facto de agora ser mais recordada pelo icónico penálti de Antonín Panenka, o guardião insiste que o seu erro "tornou a sua equipa famosa".
Joël Bats (França 3-2 Portugal, ap, 1984)
Bats foi vital para uma série de dez jogos seguidos dos "bleus" sem sofrerem golos, mas foi na meia-final deste torneio que realmente brilhou. Aí, negou o golo a Fernando Gomes num remate à queima roupa e no prolongamento deteve dois remates de Nené, dando uma ajuda preciosa à reviravolta da futura campeã França.
David Seaman (Escócia 0-2 Inglaterra, 1996)
A excelente exibição do inglês valeu-lhe o prémio de Melhor em Campo. Em vantagem por 1-0 mas com a Escócia a crescer, primeiro desviou um cabeceamento de Gordon Durie junto ao poste e poucos minutos depois deteve um penálti de Gary McAllister com o ombro. Como se isto não bastasse, ainda participou no 2-0, efectuando um passe longo cujo desvio de Teddy Sheringham lançou Paul Gascoigne para o golo.
Francesco Toldo (Itália 0-0 Países Baixos, Itália vence por 3-1 nos penáltis, 2000)
Com a sensação que os penáltis podiam decidir o destino da Itália na meia-final, Toldo passou a noite antes do jogo a estudar os marcadores de penalties adversários. E a dedicação deu resultado. Começou por deter o remate de Frank de Boer na primeira parte, mais tarde frustrando o mesmo jogador no desempate. Com mais uma estirada felina, impediu Paul Bosvelt de marcar e deixou os "azzurri" em êxtase.
Iker Casillas (Espanha 0-0 Itália, Espanha vence por 4-2 nos penalties, 2008)
Numa exibição digna do prémio de Melhor em Campo, o espanhol foi a serenidade que a sua equipa precisava. Primeiro com uma defesa a remate de Mauro Camoranesi e depois, já no prolongamento, a desviar o cabeceamento de Antonio Di Natale. Nos penalties deteve os remates de Daniele De Rossi e Di Natale. "Aquele foi o momento em que tudo se conjugou para a Espanha terminar com a maldição de não ganhar títulos", recordou.