Cinco exibições fantásticas de médios no EURO
quarta-feira, 12 de maio de 2021
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Zinédine Zidane, Andrés Iniesta, Theodoros Zagorakis, Pavel Nedvĕd e Kim Vilfort fazem parte da nossa colecção de cinco exibições fantásticas de médios no EURO.
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O UEFA.com selecciona cinco exibições memoráveis de médios em fases finais do EURO ao longo dos anos.
Confira a nossa selecção em baixo e vote no seu favorito.
Andrés Iniesta (Rússia 0-3 Espanha, 2008)
A Espanha venceu a Rússia por 4-1 na fase de grupos mas se a selecção de Guus Hiddink esperava algo mais mais nas meias-finais, em Viena, acabou por ver gorados os seus intentos. Iniesta liderou os comandados de Luis Aragonés no primeiro dos seus seis seis jogos como o melhor em campo no EURO - um recorde. O seu cruzamento foi fundamental para o golo de abertura de Xavi Hernández e teve ainda uma participação no terceiro, de David Silva. "Queríamos muito vencer e esta é a melhor recompensa para todos", disse após o encontro.
Theodoros Zagorakis (Grécia 1-0 Portugal, 2004)
Numa das maiores surpresas na história do EURO, Zagorakis foi o motor da Grécia, tendo sido o Melhor em Campo frente a Portugal na final de 2004, numa lição objectiva sobre como seguir um plano tático - e como a paixão pode mover montanhas. "O mais importante é que não entrámos em pânico", disse ao UEFA.com sobre a batalha épica da sua equipa, que acabou por vencer por 1-0 em Lisboa. "Em vez de ficarmos cansados, começámos a cobrir mais terreno e ficou evidente que queríamos muito vencer o troféu".
Pavel Nedvĕd (Países Baixos 2-3 República Checa, 2004)
Os checos estavam a perder por 2-0 ao cabo de 20 minutos no seu segundo jogo da fase de grupos, em Aveiro, mas esse facto tornou-se numa oportunidade para mostrar o que Nedvĕd, Jogador Europeu do Ano, poderia fazer; a sua qualidade técnica foi impressionante, os passes fantásticos, tendo-se tornado numa dor de cabeça para o seu marcador, John Heitinga, que acabou por ser expulso após uma falta sobre o melhor em campo. "Foi um jogo fantástico", reconheceu Nedvĕd. "Estávamos algo adormecidos, mas depois acordámos e mostrámos muita energia".
Zinédine Zidane (França 2-1 Portugal, 2000)
O jogo das meias-finais em Bruxelas foi o palco perfeito para dois dos melhores médios da sua geração; Luís Figo este em grande destaque na primeira parte mas Zidane, que culminou a exibição com um penalty de ouro, ajudou decisivamente os "blues" a chegarem à final. O seu companheiro de equipa, Patrick Vieira, não poupou elogios a 'Zizou': "Se jogarmos com ele só queremos estar ao seu nível. Ele faz-nos elevar muito o nosso jogo".
Kim Vilfort (Países Baixos 2-2 Dinamarca, 1992)
O companheiro de equipa Henrik Larsen marcou os golos que valeram à Dinamarca o empate 2-2 diante dos Países Baixos nas meias-finais de Gotemburgo, mas o médio-ofensivo Vilfort foi o herói da sua equipa, ajudando na defesa e tendo mostrado energia sem limites num jogo em que a Dinamarca acabou por vencer nas grandes penalidades.
"Um dos melhores jogos que já participei", lembrou Vilfort, cuja batalha perdida da filha contra a leucemia proporcionou um cenário sombrio para a final - ele havia falhado o jogo da fase de grupos contra a França para ficar a seu lado.