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Piqué coloca época interna para trás das costas

Após uma inesperadamente difícil temporada a nível de clubes, Gerard Piqué chega ao UEFA EURO 2012 confiante que uma Espanha "unida" possa conquistar uma grande prova de selecções pela terceira vez consecutiva.

Gerard Piqué surgiu bem disposto na conferência de imprensa
Gerard Piqué surgiu bem disposto na conferência de imprensa ©Getty Images

Tem sido uma época pouco habitual para Gerard Piqué - quatro troféus mas também uma atenção dispensável quanto aos seus relacionamentos, tanto com Josep Guardiola como com a sua famosa namorada Shakira.

No relvado, pela primeira vez desde que, em 2008, regressou a Espanha proveniente do Manchester United FC, falhou a conquista do título espanhol. E se teve a ideia de levar a sua parceria no clube com Carles Puyol ao Campeonato da Europa - para minimizar a dor a nível interno com a conquista de um terceiro grande título a nível de selecções -, essa possibilidade desapareceu com a recente cirurgia ao joelho de Puyol.

Mas não é por acaso que o defesa de 25 anos é apelidado de Piquenbauer, algo que agrada sobremaneira ao homem que o inspira, Franz Beckenbauer. Piqué é tão elegante quanto duro e não tem problemas em formar dupla com Sergio Ramos no eixo da habitualmente impermeável defesa espanhola ou em abrir o Grupo C com a reconhecidamente tenaz Itália. Mas não ter Puyol ao seu lado é algo que poderá ser mais difícil de lidar para Piqué.

"O 'Puyi' é como um irmão para mim e partilhámos quatro excelentes anos tanto no clube como na selecção", reconheceu o defesa do FC Barcelona. "É claro que vou ter saudades daquele tipo e é uma enorme pena que ele não possa cá estar connosco. Mas o Sergio Ramos é um excelente defesa e entendo-me bem com ele. As pessoas dizem que não gostamos um do outro, mas isso não é verdade, tal como houve pessoas que perguntaram sobre a minha relação com Pep Guardiola esta época. Estamos aqui todos unidos como jogadores de Espanha, com o mesmo objectivo de voltar a vencer a prova."

A já conhecida estatística diz que, caso consiga dar sequência aos triunfos de 2008 e 2010, tornar-se-á no primeiro país a conseguir conquistas em três grandes competições consecutivas, o que seria uma proeza bastante assinalável. Mas é algo que não perturba Piqué sobremaneira.

"Gosto que nos considerem favoritos - há um motivo para isso. Indica que as pessoas sabem que temos equipa para vencer a prova. Gosto da pressão adicional que isso traz. Todos irão ver-nos como o inimigo e tenho a certeza que, pelo menos, uma equipa irá dar-nos muita luta. Mas, da mesma forma, se jogarmos o nosso futebol e impusermos a nossa filosofia, então, poderemos e venceremos a prova."