Khedira aposta no meio-campo para suplantar Grécia
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Sumário do artigo
Sami Khedira garantiu que ele e Bastian Schweinsteiger estão a trabalhar melhor do que nunca, contando a seguir "com os momentos de génio" do parceiro de meio-campo, Mesut Özil, para o embate com a Grécia.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
O centrocampista alemão Sami Khedira acredita que a sua parceria com Bastian Schweinsteiger está mais forte do que nunca.
É fácil esquecer que esta dupla poderia nunca ter acontecido, caso Michael Ballack não se tivesse lesionado antes o Mundial de 2010. O seleccionador Joachim Löw foi forçado a mexer na estrutura para substituir o capitão Ballack e optou por juntar Schweinsteiger e Khedira.
A dupla começou a ganhar forma, ajudando na carreira alemã até à meia-final na África do Sul e ganhou força a partir daí. "Em 2010, havíamos jogado apenas um jogo juntos antes do Mundial", disse Khedira. "Depois disso, passaram dois anos e já fizemos muitas partidas em conjunto."
Khedira começou como "o mais novo" da dupla, mas depois de ingressar no Real Madrid CF há duas temporadas, evoluiu muito enquanto jogador às ordens de José Mourinho. Para a selecção germânica, ele e Schweinsteiger complementam-se na perfeição.
"Sabemos as virtudes de cada um e o que fazer em campo, sem nunca perdermos a noção do espaço", disse Khedira, de 25 anos. "Acredito que o nosso equilíbrio entre defender e atacar está cada vez melhor e isso fez-nos mais fortes também."
É importante lembrar que um dos colegas de Khedira em Madrid é o terceiro médio da selecção alemã, Mesut Özil. "O Mesut cresceu nos últimos dois anos", disse Khedira. "Nós gostamos da sua maneira de actuar, pois trabalha muito para a equipa. Agora sabe como criar espaços através da desmarcação."
Löw acredita que "Özil vai 'explodir' nas rondas a eliminar", com Khedira a concordar: "Os seus momentos de génio vão surgir, porque, simplesmente, ele tem a qualidade para fazer as coisas acontecer". Os quartos-de-final de sexta-feira, contra a Grécia, poderão ser já uma boa altura para Özil aparecer.
"A Grécia é uma equipa, muito, muito forte que não nunca ser subestimada" disse Khedira. "Temos de ser pacientes, mas é muito, muito importante haver muita movimentação da nossa parte. Se não formos dinâmicos, será muito, muito difícil. Vai ser complicado dar a volta a este adversário, mas temos os meios para o conseguir."