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Santos: Grécia encontrou o ingrediente em falta

Fernando Santos disse que a chave da decisiva vitória grega sobre a Rússia, a contar para o Grupo A, foi ter reencontrado a concentração defensiva, que havia faltado nos dois primeiros jogos.

Dick Advocaat, pela Rússia, e Fernando Santos, pela Grécia, a dar indicações aos jogadores
Dick Advocaat, pela Rússia, e Fernando Santos, pela Grécia, a dar indicações aos jogadores ©Getty Images

O seleccionador da Grécia, Fernando Santos, elogiou a concentração e a disciplina que valeram à sua equipa uma vitória que fez lembrar o histórico triunfo de 2004 – e uma vaga nos quartos-de-final. Por sua vez, Dick Advocaat, seleccionador da Rússia, lamentou a ineficácia em frente à baliza.

Fernando Santos, seleccionador da Rússia
Finalmente reencontrámos este ingrediente que é característico da nossa equipa. Tínhamos um plano bem claro, tínhamos de ser disciplinados e conseguimos. Estivemos concentrados logo desde o primeiro momento, a Rússia não conseguiu colocar em campo os seus pontos fortes. Gostaria de dar os parabéns a todos os jogadores pelo seu esforço – foi um jogo muito difícil, e eles deram o máximo, ou mais, para conseguirmos o apuramento.
Tinha dito aos meus jogadores que confiava neles totalmente. Sempre que esta equipa esteve num momento complicado e precisou de uma vitória, como contra a Croácia, na fase de qualificação, a equipa mostra o seu carácter e a resposta é excelente.

A Rússia tem uma equipa muito forte, mas notei que eles precisam de muito espaço, principalmente no último terço, para criar perigo, por isso a primeira coisa que tínhamos de fazer era fechar o nosso meio-campo, e não dar espaço ao talento deles. Depois, sempre que tivéssemos a bola, queríamos tentar explorar  as aberturas na defesa deles, porque tanto o [Aleksandr] Anyukov como o [Yuri] Zhirkov são laterais bastante ofensivos, e deixaram espaço para nós. Na certa altura conseguimos isso, mas nem sempre foi fácil.

Dick Advocaat, selecção da Rússia 
Jogámos bastante bem, atacámos e a outra equipa só defendeu. É verdade que sofremos um golo, mas na primeira parte jogámos bem. Na segunda parte foi difícil jogar contra a Grécia. Tinham marcado, antes do intervalo, e depois são magistrais a fazer o que fizeram hoje. Nós, no ataque, talvez não tenhamos tido eficácia que chegasse para um golo, mas eles na primeira parte só atacaram uma vez.

Quando se sofre um golo, tem-se 45 minutos para corrigir, mas hoje simplesmente não aconteceu, não consigo explicar porquê. Os laterais subiram, tínhamos três jogadores no ataque, mas é preciso ser incisivo e nós não marcámos. Tentámos controlar e decidir o jogo, talvez tenhamos tido a bola durante 44 minutos [na primeira parte]. Mas apesar de uma brilhante primeira parte, deixámo-los marcar e tudo mudou, e perdemos.

Jogámos bem, mas sem golos nada feito. Foi o que fizemos na primeira jornada, mas apesar de toda a posse de bola, foi o que não fizemos hoje. Eu e a equipa técnica trabalhámos muito para ter uma equipa muito boa. Fizemos 16 jogos sem perder e hoje não fomos felizes. Devíamos ter ganho, mas o futebol é assim mesmo e parabéns à Grécia.