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Tymoshchuk inspirado por feitos gregos

Anatoliy Tymoshchuk disse ao UEFA.com que a co-anfitriã Ucrânia vai precisar de igualar o espírito exibido pela Grécia e jogar com "devoção total" se quiser vencer a Inglaterra, na terça-feira.

O ucraniano Anatoliy Tymoshchuk fala ao UEFA.com
O ucraniano Anatoliy Tymoshchuk fala ao UEFA.com ©UEFA.com

Já houve bastante emoção no UEFA EURO 2012 e Anatoliy Tymoshchuk prevê mais uma noite emocionante quando a Ucrânia defrontar a Inglaterra, em Donetsk, na terça-feira, a precisar de vencer o seu último jogo no Grupo D para se apurar. O médio do FC Bayern München diz ao UEFA.com que a co-anfitriã tem todas as hipóteses de seguir em frente na prova se mostrar o mesmo espírito que a Grécia frente à Rússia.

UEFA.com: No global, como sente que o torneio tem decorrido na Ucrânia?

Anatoliy Tymoshchuk: Diria que as impressões têm sido boas. Falei com os meus colegas de equipa na Alemanha, como Franck Ribéry e Arjen Robben, e eles têm impressões bastante boas do país. O torneio tem estado ao mais alto nível e, a julgar pelo ambiente nos estádios, os adeptos também têm dado nas vistas.

UEFA.com: Faz cinco anos desde que a Ucrânia foi escolhida para co-organizar o torneio. Como se sentiu quando finalmente entrou em campo para defrontar a Suécia, diante de um estádio lotado em Kiev?

Tymoshchuk: Foi agradável ver uma atmosfera tão calorosa. Sentimos que os adeptos estavam do nosso lado. Saber que estavam muitas pessoas a assistir impulsionou-nos. Tentámos praticar bom futebol e as coisas correram bem.

UEFA.com: Passaram da euforia de vencer a Suécia à desilusão de perder com a França. A equipa teve confiança a mais?

Tymoshchuk: Houve momentos de euforia, porque é uma emoção muito grande jogar no Campeonato da Europa pela primeira vez. Vencemos a Suécia, um adversário forte. Depois perdemos frente a uma selecção francesa de classe mundial. Não é agradável perder, mas a derrota não teve um efeito negativo sobre nós. É possível que alguns jogadores tenham sentido excesso de confiança, mas agora as coisas regressaram à normalidade.

Temos de fazer tudo ao nosso alcance para conseguir um bom resultado frente à Inglaterra. Podemos moralizar-nos com a exibição da Grécia frente à Rússia. Os gregos alcançaram algo que parecia quase impossível. Também vamos precisar de mostrar devoção e agressividade se quisermos alcançar algo que está próximo do impossível.

UEFA.com: O que é que Oleh Blokhin disse após o jogo com a França?

Tymoshchuk: Bem, analisámos o jogo juntos. No global, de uma perspectiva técnica e táctica, não fomos muito inferiores à França. A única diferença é que a França foi mais forte nos momentos decisivos. Aproveitaram os nossos erros.

UEFA.com: Defrontar a Inglaterra em Donetsk preocupa-vos, tendo em atenção que a Ucrânia nunca ganhou nesta cidade?

Tymoshchuk: Não creio que os jogadores estejam preocupados com isso. Se fizerem uma análise histórica, hão-de reparar que quando padrões como este se desenvolvem, existe sempre um início e um fim. Se tudo correr bem, a série negra vai terminar frente à Inglaterra.

UEFA.com: Como é o moral no plantel?

Tymoshchuk: Vários jogadores estão tristes porque um triunfo sobre a França tinha-nos colocado em excelente posição. Agora só nos apuramos se vencermos o último jogo. Acredito que se estivermos preparados e jogarmos com a atitude certa, com devoção total, então vamos ganhar.

UEFA.com: Da última vez que a Ucrânia defrontou a Inglaterra, em 2009, ganhou. O facto de muitos dos jogadores que participaram nesse jogo ainda estarem presentes tem um impacto positivo?

Tymoshchuk: Diria simplesmente que temos de tentar repetir a exibição de há três anos. Nesse dia, a equipa jogou da forma certa, com todos a trabalharem muito. Por isso é que conseguimos ganhar, apesar de termos falhado um penalty.

UEFA.com: Todo o país vai estar a assistir. A pressão poderá afectar os jogadores mais jovens? 

Tymoshchuk: É possível. Mas não se esqueçam que muitos destes jovens jogadores já acumularam bastante experiência internacional. Não acho que isso nos deva preocupar. Precisamos de estar totalmente concentrados num único objectivo: jogar com devoção total durante os 90 minutos e vencer a Inglaterra. Nada mais interessa.

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