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Suécia em "posição difícil"

Erik Hamrén passou a noite a rever a derrota da Suécia frente à Ucrânia, enquanto Kim Källström meditou: "A ironia é termos sofrido dois golos quando fizemos tudo bem e nenhum quando fizemos coisas mal".

Um animado Erik Hamrén falou esta terça-feira
Um animado Erik Hamrén falou esta terça-feira ©AFP/Getty Images

Antes do primeiro jogo da Suécia no UEFA EURO 2012, Erik Hamrén disse que não tinha problemas em dormir. Depois do jogo de segunda-feira à noite, ficou acordado com as imagens recentes de Andriy Shevchenko, já que reviu a derrota da sua equipa, por 2-1, a meio da madrugada. "Estive a trabalhar até às 4h30 e levantei-me às sete", disse.

Numa alteração em relação à abordagem anterior da Suécia sob o comando de Hamrén, optaram por uma táctica de lançamentos longos durante grande parte do primeiro período em Kiev. "O jogador de posse da bola tinha muito poucas opções", disse o treinador. "Foi principalmente sobre isso que falei ao intervalo. Poucos jogadores mostraram que queriam ter a bola nos pés".

Depois de chegar à vantagem madrugadora na segunda parte, por intermédio de Zlatan Ibrahimović, a equipa da casa deu a volta aos acontecimentos com dois cabeceamentos de Shevchenko. O primeiro deixou Hamrén particularmente incomodado. "Estavam oito jogadores nossos contra três no último terço do terreno", disse. "Sofrer um golo nessas circunstâncias não é bom".

O médio Kim Källström falou de uma viagem tranquila da equipa até ao hotel depois do jogo. "Esta manhã ainda estamos muito desiludidos", afirmou o jogador do Olympique Lyonnais. "Colocámo-nos numa posição difícil".

Depois da conversa de Hamrén ao intervalo, houve mais movimentação da Suécia sem bola, tornando mais fácil jogar de acordo com o seu plano. "A ironia é que sofremos dois golos quando fizemos tudo bem e nenhum quando fizemos coisas mal", disse Källström. "Mas o futebol é assim".

Quando questionado pelos jornalistas se era provável a existência de muitas alterações para o próximo jogo, frente à Inglaterra, na sexta-feira, Källström respondeu: "A escolha do onze inicial não me diz respeito".

O seu colega de meio-campo, Rasmus Elm, reconheceu a necessidade de melhorias imediatas frente à equipa de Roy Hodgson, que empatou 1-1 com a França no outro jogo do Grupo D. "Sem dúvida que temos de fazer melhor frente à Inglaterra. Se jogarmos como o fizemos na primeira parte vai ser complicado ganhar seja a quem for", disse Elm. "Mas a nossa exibição na segunda parte foi muito melhor".

A gravidade da situação da Suécia, depois de perder frente ao, supostamente, adversário mais fraco, também motivou uma reacção de Källström. "Não temos margem para mais erros – já gastámos o nosso joker", disse.

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