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Houghton responde no Twitter

Dezoito anos decorridos do seu famoso golo pela Irlanda frente à Itália, no Mundial de 1994, Ray Houghton respondeu aos tweets dos utilizadores do UEFA.com.

Ray Houghton faz o golo da vitória frente à Itália, no Campeonato do Mundo de 1994
Ray Houghton faz o golo da vitória frente à Itália, no Campeonato do Mundo de 1994 ©Getty Images

Decorreram 18 anos desde que Ray Houghton marcou o golo da vitória frente à Itália, no Campeonato do Mundo de 1994, e inscreveu o seu nome na história do futebol irlandês. Agora que a República da Irlanda se prepara para enfrentar os "azzurri", em condições totalmente diferentes, o antigo médio do Liverpool FC respondeu às perguntas enviadas através do Twitter, em #AskRay. Houghton representou o seu país 73 vezes e deu a sua opinião sobre a campanha da Irlanda no UEFA EURO 2012 e sobre o futuro da equipa.

@SivanJohn: O que é que a Irlanda pode ganhar com este EURO após duas derrotas consecutivas?

Ray Houghton: Tem que ganhar experiência. À partida para este torneio, grande parte do plantel não tinha participado num evento do género, por isso é bastante importante. Tem que perceber o que é estar dependente do colega e não se deixarem deslumbrar. A experiência de viver um torneio de selecções vai ser importante, bem como defrontar equipas como Croácia e Espanha. No final, os rapazes terão aprendido muito sobre como fazer circular a bola, ocuparem bem os espaços e medir forças com alguns dos melhores jogadores mundiais. Estou certo que a experiência vai ser valiosa para vários jogadores.

@tj1980tj and @mcginleybhoy: Substituiria os veteranos Shay Given, Robbie Keane e Damien Duff ou continuaria a apostar neles na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2014?

Houghton: Espero que os jogadores e o treinador não tomem decisões emotivas, porque eu próprio já estive nessa posição. Depois de perder com a Bélgica em jogo de qualificação, tomei a decisão de fazer as malas, e foi uma decisão emotiva porque tínhamos acabado de ser eliminados do Mundial. Estava desiludido com a nossa exibição e por ter sido suplente-utilizado, por isso havia muita coisa no meu pensamento.

No entanto, agora há tempo para reflectir. Depois do último jogo frente à Itália, os rapazes vão-se embora e pensarão naquilo que fizeram, naquilo que alcançaram, quais os próximos objectivos e o que podem fazer a seguir. Não temos uma base de recrutamento grande, logo não podemos dizer que vamos alterar alguma coisa ou apostar em novos valores. Não temos jogadores suficientes, mas é preciso encontrar o equilíbrio certo e chamar alguns jovens.