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Itália aliviada e preparada para o próximo desafio

Tendo sobrevivido a um grupo que era "meio bom e meio assim-assim", Claudio Marchisio, Daniele De Rossi e Antonio Cassano estão agora prontos para o próximo desafio da Itália.

Andrea Pirlo (à direita) congratula Antonio Cassano
Andrea Pirlo (à direita) congratula Antonio Cassano ©AFP/Getty Images

Sentia-se o alívio nas hostes italianas depois da qualificação para os quartos-de-final, mas também a sensação de dever bem cumprido, depois de Antonio Cassano e Mario Balotelli terem marcado os dois golos contra a República da Irlanda. Três jogadores italianos falaram ao UEFA.com no Estádio Municipal de Poznan.

Daniele De Rossi, médio de Itália
Tudo funcionou bem. Dissemos muitas vezes que tínhamos de nos concentrar no nosso próprio jogo e, que se o fizéssemos, nos qualificaríamos. Sabíamos que a Espanha iria jogar como jogou e ganharia à Croácia. Também vimos que tiveram uma tarefa difícil. No entanto, também penso que encontrámos mais dificuldades neste jogo do que nos dois anteriores. Não conseguíamos encontrar os espaços, os irlandeses fecharam bem.

A Irlanda tem uma boa equipa, uma equipa muito baseada no físico. Dificultaram-nos a tarefa e merecem esse reconhecimento. Eles apostam nos lançamentos longos e tudo o que precisam é de um erro do adversário. Quanto aos seus apoiantes, nunca vi algo igual.

Claudio Marchisio, médio de Itália
Foi duro, especialmente o ultimo minuto, enquanto esperávamos para saber o resultado do outro jogo. Felizmente, tudo acabou muito bem para nós. Agora espera-nos um novo torneio, depois de uma primeira fase instável, onde tivemos partes muito boas e outras nem tanto. Mas qualificámo-nos num grupo que não era fácil e onde a Irlanda, apesar de já estar fora da competição, deu tudo o que tinha. Queria prestar a minha homenagem aos irlandeses, que mostraram grande carácter num jogo crucial.

Talvez hoje a equipa, após as mudanças tácticas, tenha estado mais equilibrada. É desta maneira que vamos jogar os próximos jogos, independentemente do adversário que nos calhar. Depois de empatarmos com a Espanha, campeão europeu e mundial, estamos prontos para quem vier.

Antonio Cassano, avançado de Itália
As vitórias árduas são as mais bonitas. O mais importante era passarmos a fase de grupos. Não conseguia aguentar mais pelo final do outro jogo, mas tudo acabou por correr bem e estou muito feliz. Não temos medo de ninguém.