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Confiante Schweinsteiger aponta à Itália

"Batemos a Inglaterra, a Argentina, a Holanda e o Brasil. Agora é a vez da Itália," disse Bastian Schweinsteiger à medida que abordou a meia-final da Alemanha frente aos "azzurri", em Varsóvia.

Bastian Schweinsteiger enfrenta os jornalistas
Bastian Schweinsteiger enfrenta os jornalistas ©Getty Images

Passaram agora cinco semanas desde que o FC Bayern München perdeu, de uma forma agonizante, a final da UEFA Champions League contra o Chelsea FC, mas quando se é um centrocampista do calibre de Bastian Schweinsteiger – e quando se está a jogar pela selecção alemã – não tem de se esperar muito pela próxima ocasião de brilhar. As lágrimas de Munique já foram enxutas e todos os holofotes estão centrados na meia-final do UEFA EURO 2012, na próxima-quinta-feira, contra a Itália.
 
"Disputei muitos jogos esta época, mas jogar este clássico contra a Itália será sempre o ponto mais alto do ano", disse Schweinsteiger no Estádio Nacional de Varsóvia. "Sinto que chegou a altura de vencer mais uma grande nação. Já ganhámos à Inglaterra, Argentina, Holanda e Brasil. Agora é a vez da Itália."

As palavras são muito confiantes apesar de a Alemanha nunca ter ganho à Itália num jogo oficial. E Schweinsteiger deve sabê-lo melhor do que ninguém, tendo estado no campo, em Dortmund, em 2006, quando dois golos tardios garantiram à Itália o lugar na final do Campeonato do Mundo. Contudo, ele sente que a Alemanha que vai enfrentar a selecção "azzurri" será muito diferente: "Desde 2005 que estamos numa curva sempre ascendente. É importante ter uma identidade e segui-la. Podemos todos estar orgulhosos de ter uma selecção tão boa e com tanto sucesso. Claro, que ainda não atingimos o cume, mas estamos cada vez mais perto."

O jogador de 27 anos também teve de enfrentar dúvidas sobre a sua condição física, depois de ele próprio ter admitido numa entrevista que ainda lutava contra uma antiga lesão no tornozelo. "Estou a 100 por cento. Essa entrevista foi feita um dia depois dos quartos-de-final contra a Grécia e nessa altura ainda não estava nas condições ideais. Mas já fiz dois treinos depois disso e estou cheio de vontade de jogar este encontro".

Também tem muita vontade de enfrentar Andrea Pirlo, um jogador muito elogiado pelo seu papel no triunfo da Juventus no campeonato italiano e pelo jogo das meias-finais contra a Inglaterra. "A Itália é uam grande nação", disse . "Já ganharam muita coisa e melhoraram muito nos últimos dois anos. Têm muito jogadores bons, mas o meu favorito é Pirlo; é fantástico vê-lo jogar, mas também há maneiras de o travar."

Mesmo que Joachim Löw já tenha declarado que a Alemanha não vai marcar Pirlo individualmente, Schweinsteiger e o seu parceiro no meio-campo, Sami Khedira, terão a responsabilidade de manter sob controlo o italiano. "Sami está a impressionar todos aqui. A sua experiência no Real Madrid fez dele um jogador muito mais forte. Está a a ajudar no ataque e a marcar, mas também está cá para ajudar a defender", continuou Schweinsteiger.

"Nunca podemos subir os dois sem ficar ninguém para defender. O centro tem de estar sempre fechado. Estamos os dois conscientes disto e confiamos totalmente um no outro." Até agora desempenharam a missão admiravelmente e, se o conseguirem repetir na quinta-feira, então travarão certamente Pirlo e, consequentemente, a Itália.

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