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Löw pede à Alemanha para se impor

"Estivemos bem frente à Grécia, mas a Itália é um desafio diferente", disse o treinador da Alemanha, Joachim Löw, que apelou aos seus jogadores para "tomarem a iniciativa" na meia-final de quinta-feira.

Joachim Löw durante a conferência de imprensa de terça-feira
Joachim Löw durante a conferência de imprensa de terça-feira ©Getty Images

O treinador da Alemanha, Joachim Löw, voltou a sublinhar pretender que a sua equipa "assuma a iniciativa" quando defrontar uma Itália rejuvenescida, na meia-final de quinta-feira.

Encarada como uma equipa defensiva antes do torneio, a Itália tem praticado um futebol mais ofensivo no UEFA EURO 2012, mesmo que tenha sido necessário o desempate por penalties para eliminar a Inglaterra, apesar de ter registado 64 por cento de posse de bola –, um facto que Löw não quer ver repetido em Varsóvia.

"Queremos tentar impor o nosso ritmo sobre a Itália", disse. "Vai ser importante tomar a iniciativa e empurrar a Itália para o seu meio-campo e defesa. Queremos agir e não reagir."

A Alemanha ganhou 15 jogos oficiais consecutivos, um recorde mundial que vai desde o Campeonato do Mundo de 2010 até ao triunfo sobre a Grécia, por 4-2, nos quartos-de-final. No entanto, Löw afirma: "Temos de apostar mais alto. Estivemos bem frente à Grécia, mas a Itália é um desafio diferente", acrescentou.

"Apercebemo-nos que a Itália tem uma equipa diferente daquela de 2010, e que se tem registado um enorme desenvolvimento na sua selecção. Neste momento, o [Andrea] Pirlo está a atravessar uma espécie de renascimento. É um jogador extraordinário e um estratega notável. Marcá-lo homem-a-homem não faz sentido, já que ele gosta de recuar bastante no terreno. Mostraram muita qualidade e força neste torneio, mas também sabemos onde residem os seus problemas."

Löw não deu importância ao registo negativo frente aos "azzurri". A Alemanha perdeu todos os jogos oficiais, incluindo duas meias-finais de Mundiais – a mais recente em casa, em 2006. "Os nossos jogadores são diferentes agora, não querem saber dos jogos anteriores", disse Löw, acrescentando que era "bem possível", fazer mais alterações na sua equipa, depois de já ter efectuado três no jogo frente à Grécia.

Bastian Schweinsteiger deve jogar, depois de, aparentemente, ter debelado o problema no tornozelo. "Apenas jogadores fisicamente a 100 por cento vão alinhar, mas neste momento todos estão em condições, e o mesmo se aplica ao Bastian Schweinsteiger. Podia ter feito melhor frente à Grécia – ele sabe disso, todos sabemos –, mas precisamos do Bastian Schweinsteiger", concluiu Löw.

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