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Montolivo aliviado com o apuramento

Riccardo Montolivo falou do alívio que sentiu ao ver a sua selecção seguir em frente apesar do penalty por si falhado, enquanto Daniele De Rossi garante que a Itália mostrou estar pronta para a Alemanha.

No final do encontro, a festa foi italiana
No final do encontro, a festa foi italiana ©AFP/Getty Images

Riccardo Montolivo garantiu que a Itália não tem razões para temer ninguém, depois do triunfo por 4-2 sobre a Inglaterra após desempate por penalties, que garantiu à "squadra azzurra" o passaporte para as meias-finais do UEFA EURO 2012, onde vai medir forças com a Alemanha, quinta-feira. O médio falou ainda do alívio que sentiu por ver a sua selecção seguir em frente apensar da grande penalidade por ele desperdiçada, mas nem ele nem o colega Daniele De Rossi tiveram dúvidas sobre quem foi a melhor equipa em campo em Kiev.

Riccardo Montolivo, médio da Itália
Foi um grande alívio, em particular para mim. Senti-me muito mal depois de falhar o meu penalty, foi um momento muito complicado, mas felizmente tudo acabou bem. Temos a felicidade de contar com um guarda-redes como [Gianluigi] Buffon. Contudo, a vitória foi totalmente merecida, pois fomos nós quem mais atacou durante o jogo e criámos várias ocasiões para marcar, embora não as tenhamos conseguido concretizar. Perder nos penalties depois de uma exibição como a que realizámos teria sido cruel.

Temos estado em bem em todos os jogos que efectuámos até ao momento no torneio. Agora vamos ter pela frente a Alemanha, provavelmente a melhor equipa em prova a par da Espanha, mas estamos prontos para o desafio. Não temos medo de ninguém, especialmente depois da exibição que realizámos esta noite.

Daniele De Rossi, médio da Itália
Teria sido duro se tivéssemos sido eliminados esta noite. Estamos a dar seguimento a algo que iniciámos há dois anos com um futebol que não é inferior ao de ninguém, excepção feita, talvez, ao da Espanha. Estamos muito bem e esta noite, mais até do que nos outros jogos, mostrámos que temos uma grande capacidade de sacrifício, um grande espírito de equipa e uma grande concentração e entreajuda. Os jogadores ajudaram-se realmente uns aos outros e isso é sempre muito bom sinal.

Não tive muita sorte com o meu remate aos cinco minutos de jogo. Pensei mesmo que a bola ia entrar, com a trajectória que levava. Teria ficado ainda mais feliz se esse remate tivesse servido para dar a vitória à equipa, mas a alegria que sentimos no final do encontro é inacreditável. Tivemos muitas oportunidades para marcar, mas como se jogo como nós jogámos esta noite acaba por se fazer justiça e por se ganhar.