Presidente orgulhoso com sucesso do EURO
sábado, 30 de junho de 2012
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O Presidente da UEFA, Michel Platini, diz que a Polónia e a Ucrânia organizaram um UEFA EURO 2012 que vai perdurar durante bastante tempo na memória, e que deixa um legado importante aos co-anfitriões.
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Orgulho da Polónia, da Ucrânia, da UEFA e da força do futebol europeu. O Presidente da UEFA, Michel Platini, descreveu o UEFA EURO 2012 como um evento único, que deixa um importante legado, ao passar em revista três semanas memoráveis, que, segundo o próprio, também enfatizaram a natureza especial do futebol de selecções.
"Polónia e Ucrânia organizaram um torneio fantástico, que vai perdurar nas nossas memórias", disse Platini. "Nunca a frase 'Criando História Juntos' foi mais verdadeira em termos de economia, infra-estruturas e desenvolvimento futebolístico e social.
"O EURO 2012 deixou o melhor legado que alguma vez se podia produzir", acrescentou, "e o meu sentimento dominante neste momento é de orgulho. Polónia e Ucrânia mostraram estar à altura da tarefa de organizar o torneio. O povo polaco e ucraniano mostrou o seu entusiasmo e colocou a fasquia muito alta para o futuro, que vai ser difícil de igualar. O EURO deixa um legado muito significativo nos dois países.
"O que vi do povo polaco e ucraniano", continuou Platini, "é o grande orgulho que tem na forma como organizaram este torneio – tiveram orgulho em mostrar como o futebol também existe na Europa de Leste.
"Os jogadores praticaram um excelente futebol ofensivo, marcaram-se muitos golos e os adeptos criaram uma atmosfera única. Estou orgulhoso de todos os envolvidos neste projecto. O interesse no futebol de selecções também foi comprovado pelas audiências televisivas – o futebol europeu é muito interessante.
"O EURO 2012 mostrou realmente quanta qualidade, intensidade e habilidade técnica existem no futebol europeu", reflectiu o Presidente da UEFA. "Houve 'fair play' e as decisões dos árbitros foram muito boas – o torneio mostrou o que as equipas de arbitragem com cinco elementos podem trazer. Actuaram como dissuasores e os jogadores portaram-se de forma correcta dentro da grande área, em particular.
Platini prestou um elogio especial aos presidentes das federações dos dois organizadores – Grzegorz Lato (Polónia) e Grigoriy Surkis (Ucrânia) – pelo seu trabalho na preparação e realização do UEFA EURO 2012.
Lato respondeu: "Agradeço à UEFA por nos ter dado a oportunidade de organizar este EURO. Os dois países passaram o exame colectivamente. Agradeço ao governo polaco pelas suas intervenções e investimentos. Foi um grande salto para nós em termos de desenvolvimento desportivo e social. Foi uma estreia em grande, e os adeptos criaram algo perfeito. Penso que esta vai ser uma experiência importante para os dois países – terem organizado um dos maiores eventos desportivos do Mundo".
Surkis acrescentou: "Gostaria de agradecer à UEFA e ao seu Comité Executivo e Presidente pela oportunidade única para o meu país acolher esta maravilhosa celebração do futebol, em conjunto com a Polónia. A decisão de atribuir a fase final ao Leste europeu foi histórica para os nossos países. Estou grato ao governo ucraniano, que cumpriu todos os seus compromissos. A Ucrânia mostrou que somos parte da casa europeia. As gerações ucranianas futuras também vão beneficiar, porque o torneio deixa-nos infra-estruturas maravilhosas".
Perspectivando já a primeira fase final a 24 equipas, em França, em 2016, Platini disse acreditar que vai ser um sucesso. "Penso que temos os meios para ter 24 boas equipas na Europa", disse. "Quando as federações participam num torneio, ficam orgulhosas por isso – é bom para promover o futebol, para desenvolver a selecção e os jovens jogadores desse país. Vai haver muito mais alegria, em muitos mais países, se tivermos 24 equipas".
Platini também revelou que vão realizar-se conversas sobre a possibilidade de acolher o UEFA EURO 2020, em não um ou dois países, mas sim em várias cidades europeias. "Esta é uma ideia com a qual estou bastante entusiasmado, pode ser muito interessante de prosseguir", disse o Presidente da UEFA, "ter um Campeonato da Europa espalhado por todo o continente em 2020. O Comité Executivo disse que ia debruçar-se sobre esta ideia. Vamos reunir-nos com as federações, com o objectivo de tomar uma decisão em Dezembro ou Janeiro".