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'Fantástica' Gdansk transformada para o EURO

"É como o contraste entre o céu e o inferno", disse Tomasz Dawidowski, jogador do Lechia Gdańsk sobre a mudança levada a cabo na cidade de Gdansk, à qual o futebol está intrinsecamente ligado.

Tomasz Dawidowski é um adepto da cidade de Gdansk
Tomasz Dawidowski é um adepto da cidade de Gdansk ©Sportsfile

Para o avançado do KS Lechia Gdańsk, Tomasz Dawidowski, testemunhar a mudança de face da cidade onde cresceu, teve tanto de maravilhoso como de surpreendente. Com uma partida do UEFA EURO 2012 entre a Espanha a Itália agendada para domingo na nova Arena Gdansk, este polaco de 34 anos afirma que a cidade está pronta para estar na montra a nível planetário.

Nascido em Gdynia, zona portuária nos arredores da cidade, Dawidowski mudou-se para Gdansk – localizada na costa báltica polaca - aos dez anos, em 1988, e começou a jogar no Lechia. Dez anos passados, depois de ter chegado à primeira equipa, saiu do clube, tendo tido bem sucedidas passagens pelo KS Amica Wronki, com o qual venceu duas Taças da Polónia e o Wisla Kraków, onde se sagrou campeão. Em 2009, no entanto, regressou a casa, ao seu primeiro amor e teve o privilégio de liderar a equipa que inaugurou a magnífica Arena Gdansk, em Agosto.

"Quando acordo de manhã tenho que me beliscar a mim próprio para ver que é mesmo verdade, que o EURO vai ser disputado na Polónia e em Gdansk e que o primeiro jogo que vai ser aqui disputado será entre os dois últimos campeões do Mundo", disse Dawidowski ao UEFA.com. "É difícil acreditar no que está agora a acontecer em frente aos nossos olhos."

Rodeado por alguns dos mais famosos pontos de interesse da cidade, à volta do Caminho Real, Dawidowski falou-nos dos seus tempos de juventude neste antigo estaleiro naval. "Lembro-me do dia em que comecei como se fosse ontem", explicou. "Tinha dez anos quando fui aos treinos do Lechia pela primeira vez. Como se houvesse uma explosão demográfica naquela altura, jogámos 45 para cada lado em meio-campo. Quando disse "campo" falei em sentido figurado. Aquilo não era um campo, era apenas areia. Chamávamo-lo se Sahara.

"Agora há novos adeptos a quererem apoiar o Lechia. Eles dizem que estão impressionados, mas, como todo o respeito, não têm ideia do que era isto antes e não conseguem ver o antigo estádio, o contraste entre o céu e o inferno. Na zona onde o novo estádio está, não havia nada, o que é ainda mais fantástico."