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Poulsen continua a liderar a Dinamarca do banco

O capitão Christian Poulsen perdeu o lugar da equipa devido à evolução da Dinamarca, mas está a tentar tirar partido de uma "situação extraordinária" e tem deixado a sua marca em Kolobrzeg.

Christian Poulsen faz estiramentos durante o treino da Dinamarca
Christian Poulsen faz estiramentos durante o treino da Dinamarca ©AFP

Alguns jogadores são tão fundamentais para o moral da equipa que são escolhidos para capitães, mesmo quando não são titulares. É isso que acontece com Christian Poulsen, que se prepara para disputar a quarta fase final ao serviço da Dinamarca.

Actualmente, William Kvist e Niki Zimling estão vantagem na luta pelo lugar no meio-campo, mas não há concorrência em relação à braçadeira. "É uma situação extraordinária", reconheceu Poulsen, que totaliza 91 internacionalizações. "Claro que preferiria jogar sempre, mas já me adaptei. Temos um núcleo duro de cinco a seis pessoas na equipa, uma espécie de sindicato dos jogadores, que têm um pouco mais de responsabilidade. Se eu não jogar, o capitão é o Daniel Agger".

Fora do campo, Poulsen tem um papel mais alargado. "Tento contribuir para o bem-estar da equipa", explicou o jogador de 32 anos do Evian Thonon Gaillard, que também já representou o FC Schalke 04, Sevilla FC, Juventus FC e Liverpool FC. "Não é aquilo que eu pretendia, mas temos jovens jogadores em boa forma e uma selecção de grande qualidade. Dou sempre o máximo para recuperar o lugar mas, pela forma como têm sido feitas as equipas nos treinos, já percebemos quem vai jogar".

Os dinamarqueses querem obter bons resultados frente à Holanda, Portugal e Alemanha, num Grupo B impiedoso. Este lote de adversários pode ser intimidante para uma selecção tão jovem, mas a equipa que venceu o Campeonato da Europa de 1992 na Suécia, contra todas as expectativas, é um exemplo para os homens de Morten Olsen.

"Temos que acreditar que é possível, caso contrário, mais vale não entrar em campo", afirmou o avançado Nicklas Bendtner. "Podemos olhar para trás e pensar: ‘Já o conseguimos uma vez’. Claro que era diferente, o Europeu em 1992 foi disputado por apenas oito selecções, mas fomos campeões. Olhamos para as fotos daquela época e sentimos algo especial". A juventude ordena, mas esta selecção da Dinamarca continua a respeitar os mais velhos.