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Pontos são o mais importante para Cahill

Gary Cahill sublinhou que "o mais importante era o resultado", ao avaliar o triunfo tangencial de Inglaterra sobre o País de Gales, enquanto Robert Earnshaw lamentou ter falhado a melhor oportunidade dos visitantes.

Gary Cahill faz um remate frente ao País de Gales
Gary Cahill faz um remate frente ao País de Gales ©Getty Images

O defesa Gary Cahill explicou os motivos por que a Inglaterra, que lidera o Grupo G, tem sentido tantas dificuldades nos jogos de qualificação para o UEFA EURO 2012 disputados em Wembley.

A Inglaterra venceu o País de Gales por 1-0 e só precisa de somar um ponto na última jornada, a 7 de Outubro, em Montenegro, para confirmar a presença na fase final do próximo ano. Este não foi um triunfo fácil, pois a equipa da casa voltou a sentir as mesmas dificuldades de quando acolheu a Suíça e o Montenegro.

Cahill, defesa-central do Bolton Wanderers FC que voltou a mostrar estar à altura de ocupar o lugar do lesionado Rio Ferdinand, reconheceu que foi difícil bater os galeses: "As equipas que jogam em Wembley fazem tudo para nos criar dificuldades. Quando tínhamos a bola na nossa defesa, eles colocavam seis jogadores no meio-campo, com o avançado a recuar para ajudar os colegas. É difícil jogar assim, mas o mais importante era o resultado. Criaram-nos alguns problemas, mas considero que foi um triunfo justo."

Wayne Rooney destacou o futuro brilhante de uma equipa que conta com uma nova geração de jogadores, enquanto Frank Lampard, que voltou à equipa inicial depois de não ter sido titular na sexta-feira, no triunfo por 3-0 na Bulgária, expressou a vontade de continuar ao serviço do seu país.

"Os jovens que tiveram esta oportunidade jogaram bem," explicou Rooney, que viu dois jovens colegas de equipa do Manchester United FC em grande destaque. Chris Smalling mostrou força e velocidade a defesa-direito, enquanto Ashley Young marcou o único golo do encontro. "São boas indicações para o futuro."

Lampard gracejou ao afirmar que agora vão sempre falar da sua idade, já que vai completar 34 anos durante a fase final que vai decorrer na Polónia e na Ucrânia, mas avisou que vai continuar a lutar por um lugar na equipa. "Sinto muito orgulho por jogar por Inglaterra," declarou o médio do Chelsea FC. "Não é a primeira vez que fico no banco e volto sempre com vontade de jogar o melhor possível. Isto só vai mudar quando o seleccionador não me convocar ou quando eu achar que é melhor para o meu futuro não jogar mais. Ainda estou muito longe desse momento."

Os jogadores de Fabio Capello não esconderam o alívio quando Robert Earnshaw desperdiçou a oportunidade de fazer o empate nos últimos minutos, quando tinha a baliza à sua mercê. "Estou arrasado e não quero rever aquela jogada. Depois de falhar uma oportunidade, só tenho de olhar em frente," comentou Earnshaw, que entrou em jogo aos 68 minutos.

"Foi muito positivo ter oportunidade de criar perigo em Wembley e estar em posição de marcar. Este jogo permitiu-nos dar cinco ou seis passos em frente. Podemos sentir orgulho por esta exibição. Perdemos tangencialmente frente a uma das melhores equipas do Mundo e criámos as melhores oportunidades do segundo tempo".

O médio Jack Collison, jogador do West Ham United FC, que recentemente fez a estreia pelo País de Gales, acrescentou: "É óptimo ter oportunidade de jogar e agora só penso em ajudar ao máximo o meu pais. A equipa está a evoluir e estamos motivados para a qualificação para o Campeonato do Mundo, que começa já no próximo ano."