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República Checa quer agarrar lugar no "play-off"

A República Checa pode já não depender apenas de si própria, mas Tomáš Pekhart diz que, na Lituânia, "só a vitória é aceitável" no esforço para garantir um lugar no "play-off".

Petr Jiráček com Gerard Piqué, na derrota da última Sexta frente à Espanha
Petr Jiráček com Gerard Piqué, na derrota da última Sexta frente à Espanha ©Getty Images

À entrada para a derradeira e decisiva jornada do Grupo I, na próxima terça-feira, a República Checa pode já não depender apenas de si própria para estar na fase final do UEFA EURO 2012, mas os seus jogadores continuam a manter o sonho bem vivo.

Uma derrota caseira frente à já apurada Espanha, por 2-0, em Praga, na última sexta-feira, significa que a palavra final passou a pertencer à Escócia, que subiu na classificação e passou a ocupar a vaga que dá acesso ao "play-off", isto porque venceu o Liechtenstein por 1-0, tendo agora um ponto de vantagem sobre os checos. Os homens de Craig Levein estão mais motivados, mas Tomáš Pekhart garantiu ao UEFA.com que a República Checa está muito longe de desistir da luta — na última ronda visita a Lituânia, ao passo que a Escócia defronta a campeã europeia e mundial em casa desta.

"Temos de pensar apenas em nós próprios", disse o avançado do 1. FC Nürnberg, suplente utilizado no jogo contra a Espanha. "Temos simplesmente de vencer na Lituânia. Queremos que o jogo chegue rapidamente e só a vitória é aceitável. Tínhamos esperanças de conseguir um melhor resultado frente à Espanha, mas não foi assim. Agora, se queremos passar à fase seguinte, temos de vencer na Lituânia".

Mas essa vitória pode não ser suficiente, isto se a Escócia conseguir travar a notável sucessão de vitórias dos espanhóis em jogos oficiais — uma série que, depois dos golos de Juan Mata e Xabi Alonso em Praga, ainda na primeira parte, subiu para 13 jogos consecutivos.

"A Espanha é uma equipa espantosa", considerou o defesa Tomáš Sivok em declarações ao UEFA.com. "Sabemos da sua enorme qualidade. Não tivemos oportunidade de deixar a nossa marca no jogo. Tínhamos de jogar a 150 por cento e de ter alguma sorte, porque é a única maneira de os bater. Quem tentar jogar um futebol aberto contra esta equipa não tem a menor hipótese".

Sivok e os seus companheiros acalentam mais esperanças de conseguir mostrar os seus talentos em Kaunas, frente a uma Lituânia que não vence nesta fase de apuramento há cinco jornadas — desde que bateu precisamente os checos, em Setembro de 2010. "Era o início da fase de apuramento", disse Pekhart. "Falhámos um penalty e eles marcaram perto do intervalo. Foram felizes. Nós temos qualidade. Não a mostrámos frente à Espanha, mas quando se joga contra os espanhóis é quase como se se tratasse de outro desporto. Esperamos fazer melhor na Lituânia, ganhando o jogo e mantendo-nos em prova".

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