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Bósnia-Herzegovina acredita num "milagre" em França

"Com um pouco de sorte, talvez consigamos um milagre", disse Miralem Pjanić antes da deslocação da Bósnia-Herzegovina, segura pelo menos no "play-off", ao terreno da líder França.

A Bósnia e Herzegovina apura-se directamente com uma vitória em França
A Bósnia e Herzegovina apura-se directamente com uma vitória em França ©Fedja Krvavac

A França pode ter mais um ponto e o factor-casa como vantagem para o jogo de terça-feira, decisivo no Grupo D de qualificação do UEFA EURO 2012, mas a dupla da Bósnia-Herzegovina composta por Miralem Pjanić e Emir Spahić está convencida que, "com um pouco de sorte", os visitantes podem causar uma surpresa em Paris.

"Vamos viajar até Paris num bom estado de espírito, porque já alcançámos o nosso objectivo inicial", explicou o capitão Emir Spahić, conhecedor de muitos dos jogadores franceses, uma vez que passou duas épocas no Montpellier Hérault SC antes de se transferir para o Sevilla FC, este Verão. "A França é uma equipa de topo e, mesmo com algumas ausências, não deixará de ser forte. Mas, com um pouco de sorte, podemos vencê-la. Não é impossível."

Pjanić, antigo médio do Olympique Lyonnais, fez suas as palavras do defesa-central, insistindo que a pressão vai estar toda do lado dos anfitriões. "Não temos nada a perder", disse o criativo da AS Roma. "A França é favorita e não vai ceder a sua superioridade facilmente, mas com um pouco de sorte talvez consigamos um milagre em Paris."

Enquanto Spahić e Pjanić dispensam apresentações para os jogadores franceses, Samir Nasri vai encontrar um rosto familiar do outro lado da barricada. O médio-ofensivo de 24 anos alinha ao lado do ponta-de-lança bósnio Edin Džeko no Manchester City FC e está consciente do perigo que o seu colega de equipa pode representar.

"Quero muito vencer, porque não quero que o Edin goze comigo quando regressarmos aos treinos no clube", revelou Nasri. "Temos que ter cuidado com ele, mas não é o único. Concentrarmo-nos apenas no Edin será um erro."

Apesar de a França não perder há 14 jogos, o lateral Anthony Réveillère, que marcou depois de entrar em campo no último jogo (vitória por 3-0 sobre a Albânia), prevê um teste mais difícil frente a um adversário que ganhou vem de quatro triunfos. "A Bósnia-Herzegovina é mais perigosa do que a Albânia, por isso precisamos de jogar bem e ter alguma paciência", disse o defesa do Lyon, que pode continuar no lado esquerdo caso Patrice Evra e Eric Abidal não recuperem de lesões.

"Sabemos que um empate é suficiente, mas é melhor jogar pelo seguro e tentar ganhar", continuou o jogador de 31 anos. "Jogamos em casa e os adeptos vão ser o nosso 12º jogador."