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Nasri destaca espírito de equipa francês

Samir Nasri destacou a exibição colectiva da França no triunfo sobre a Albânia, que faz com que continue a depender apenas de si própria antes do jogo decisivo ante a Bósnia-Herzegovina, na terça-feira.

Djibril Cissé e Younès Kaboul lideram os festejos da França depois da vitória sobre a Albânia
Djibril Cissé e Younès Kaboul lideram os festejos da França depois da vitória sobre a Albânia ©Getty Images

Samir Nasri diz que a França parte para o último jogo no Grupo D, frente à Bósnia-Herzegovina, com a confiança no máximo, depois de uma vitória convincente sobre a Albânia, em casa, na sexta-feira.

Os "bleus" podem estar invictos há 14 jogos, mas ainda assim houve algum grau de apreensão esta semana, quando vários jogadores-chave – incluindo Karim Benzema, Franck Ribéry, Bacary Sagna e Eric Abidal – foram dispensados por lesão. No entanto, quase não se notaram as suas ausências, já que os golos de Florent Malouda, Loïc Rémy e Anthony Réveillère condenaram a Albânia à sua quinta derrota e permitiram à equipa de Laurent Blanc manter-se no topo do grupo, com mais um ponto que o adversário de terça-feira.

Blanc não teve outra solução senão introduzir algumas caras novas na equipa, sendo que também experimentou a táctica de 4-4-2 pela primeira vez. Ainda assim, a exibição foi fluida e deixou Nasri entusiasmado antes do jogo decisivo, que encerra o grupo. "Dá-nos bastante confiança", disse o médio do Manchester City FC ao UEFA.com. "Estamos determinados em realizar uma boa exibição e mostrar a toda a gente que somos uma equipa forte apesar de todas estas lesões. Colectivamente estivemos muito bem e isso é encorajador antes do jogo de terça-feira".

Tal como a própria equipa, Nasri elevou a qualidade do seu jogo, apesar de o criativo negar que tinha algo a provar. "Não tentava dar uma resposta a ninguém", disse o jogador de 24 anos, que exerceu uma influência considerável desde o flanco direito, assistindo Rémy para o golo aos 38 minutos, depois de uma boa arrancada. "Quero apenas concentrar-me em jogar futebol. É o que faço melhor e foi por isso que entrei em campo com muita determinação".

Yohan Cabaye foi outro elemento que impressionou, apesar de o médio do Newcastle United FC enfrentar uma corrida contra o tempo para estar apto na terça-feira, depois de ter saído a coxear com uma lesão no tornozelo, no início da segunda parte. No entanto, o jogador de 25 anos saboreou a vitória, ao afirmar: "Sabíamos que tínhamos que vencer este jogo antes mesmo de pensar no de terça-feira. Queríamos marcar golos e foi o que fizemos".

A jogar ao lado de Yann M'Vila no centro do terreno, Cabaye pareceu à vontade e insiste que teve poucos problemas em adaptar-se ao novo esquema táctico. "Estou habituado a jogar em 4-4-2 no meu clube", disse. "Tive que me adaptar ao facto de ter vários jogadores à minha volta, mas como todos eles possuem bastante qualidade, foi mais fácil".

No entanto, ninguém parecia mais feliz do que Djibril Cissé, que, depois de ser chamado à última da hora, completou o seu regresso à selecção com uma entrada em campo a dez minutos do fim. Agraciado com uma enorme ovação, o avançado da S.S. Lazio ainda mantinha um sorriso nos lábios uma hora após o apito final.

"Foi uma sensação fantástica", disse a propósito da reacção dos adeptos. "Não sei por que é que foram tão calorosos comigo. Talvez por saberem o quão desesperado estava para regressar. Querem ver jogadores que lutem pela selecção".