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Kobiashvili é um centenário feliz

Valorizarei isto para o resto da minha vida, disse Levan Kobiashvili sobre a distinção da UEFA por ter sido o primeiro georgiano a conseguir 100 internacionalizações.

Levan Kobiashvili recebeu o seu prémio da UEFA antes de defrontar a Grécia
Levan Kobiashvili recebeu o seu prémio da UEFA antes de defrontar a Grécia ©Badri Ketiladze

A Geórgia pode ter perdido na recepção à Grécia no derradeiro encontro da fase de apuramento para o UEFA EURO 2012, mas Levan Kobiashvili tinha motivos para festejar no Estádio Mikheli Meshki, de Tbilissi, ao tornar-se no primeiro jogador do país a atingir as 100 internacionalizações.

O médio – que tem mais de 300 jogos na Bundesliga pelo SC Freiburg, FC Schalke 04 e no seu clube actual, o Hertha BSC Berlin – tem 34 anos, mas quer ainda mais, apesar de ter sido titular em 99 dos 100 encontros nos quais representou o seu país. "Qualquer jogo pela Geórgia é uma ocasião especial e uma grande responsabilidade para mim", disse ao UEFA.com.

"Apesar da minha idade, estou sempre pronto a jogar e tenho a mesma vontade de vencer. Nem sempre acaba assim, mas estou feliz por fazer parte da selecção há tanto tempo. No futuro, falarei aos meus filhos sobre este período. Também tem tido as suas dificuldades e momentos tristes, mas não podemos evitar coisas assim".

"Quando comecei a jogar, não pensava em recordes pessoais. Sonhava em representar o meu país numa fase final importante, mas, infelizmente, tal ainda não se proporcionou. Recentemente, disse que terei essa honra enquanto treinador, mas era uma brincadeira. Treinar é extremamente difícil e não estou a pensar ser um técnico. O futebol é a minha vida e provavelmente continuarei envolvido nele, apesar de não saber bem em que função".

Como um dos mais recentes distinguidos com o prémio da UEFA por ter atingido as 100 internacionalizações, Kobiashvili acrescentou: "Na terça-feira, antes do jogo contra a Grécia, compreendi por inteiro os sentimentos dos jogadores que já receberam ou irão receber este prémio. A minha família e eu ficámos mesmo muito felizes e não é uma emoção habitual. Valorizarei isto para o resto da minha vida. Mas este feito não é apenas meu. Devo este prémio a todas as pessoas com quem trabalhei e joguei nos últimos 15 anos. Todos cumpriram o seu papel e quero agradecer-lhes".

 

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