Estreantes ingleses querem estar no EURO

Após terem ajudado a Inglaterra a terminar o ano invicta há nove jogos, Bobby Zamora, Jack Rodwell e Kyle Walker esperam que 2012 possa trazer-lhes reconhecimento pessoal e um lugar entre os convocados para o Campeonato da Europa, cuja fase final decorrerá na Polónia e Ucrânia.

O trio efectuou a sua estreia internacional como titular na terça-feira, quando uma equipa com algumas novidades derrotou a Suécia, por 1-0, em Wembley, graças a um cabeceamento de Gareth Barry. Este resultado terminou com uma série de 13 jogos sem vencer os nórdicos, que remontava há 43 anos.

Rodwell, em particular, teria assinalado a ocasião com um golo se tivesse conseguido cabecear o cruzamento de Stewart Downing para o fundo das redes, em vez de ter acertado no poste, ainda antes do intervalo. Ainda assim, o médio do Everton FC, de 20 anos, ficou radiante por ter sido titular, três dias após a sua estreia como substituto noutro triunfo em Wembley, por 1-0, sobre a Espanha.

"Eu podia ter marcado um ou dois golos, mas retiro as coisas positivas da experiência", disse Rodwell, que tem 20 internacionalizações pelos Sub-21. "Defrontar a Espanha e jogadores de classe mundial como Xavi e Iniesta foi brilhante, foi uma grande experiência para mim e ter sido titular esta noite frente a jogadores de topo foi outro passo importante."

Walker também impressionou Fabio Capello após uma exibição bastante dinâmica no lado direito da defesa. Quando o questionaram sobre se teria proporcionado uma boa opção para o seleccionador inglês, o defesa do Tottenham Hotspur FC disse que "gostaria de pensar dessa forma".

"Apenas quero entrar em campo e jogar futebol, que é aquilo que gosto de fazer. O resto acontece por si próprio", explicou Walker, que também se estreara pela selecção inglesa no sábado. "É preciso continuar a jogar no clube e continuar a render e só depois poderei pensar no Verão."

Quinze meses após a sua estreia pela Inglaterra, como substituto frente à Hungria, Zamora conseguiu a sua segunda internacionalização como o ponta-de-lança solitário num esquema táctico de 4-5-1. "É difícil jogar sozinho lá na frente", reconheceu o ponta-de-lança do Fulham FC. "Temos apenas de trabalhar arduamente e colocarmo-nos em forma e foi isso que tentei fazer. Agora, há que trabalhar com afinco no Fulham e continuar a fazer o que tenho vindo a fazer. O seleccionador estará atento, a ver tudo. E é o que tenho de fazer."