Dinamarca nega apuramento a Portugal
terça-feira, 11 de outubro de 2011
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Dinamarca 2-1 Portugal
Krohn-Dehli e Nicklas Bendtner garantiram o apuramento aos nórdicos, enquanto Portugal vai disputar o "play-off".
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Um empate era suficiente para Portugal apurar-se para o UEFA EURO 2012, enquanto a Dinamarca precisava de ganhar. E foram os anfitriões, com base numa exibição sólida e fulgurante no ataque, que conseguiram o objectivo, graças a golos de Michael Krohn-Dehli e Nicklas Bendtner, contra um de Cristiano Ronaldo.
A Dinamarca assumiu a iniciativa e, logo aos três minutos, criou perigo. Livre de Eriksen para a área, onde Rui Patrício, com uma defesa instintiva, impediu o golo. Na recarga, Michael Silberbauer introduziu a bola na baliza, mas o lance foi anulado por falta do defesa sobre o guarda-redes.
Mas nove minutos depois, e na sequência do domínio madrugador, a Dinamarca chegou ao golo. Bola colocada em Krohn-Dehli, na esquerda, que, depois de tirar João Pereira do caminho, rematou forte, com a bola a sofrer um desvio em Rolando antes de bater no poste e entrar.
Seguiu-se uma fase em que a Dinamarca continuou a atacar, beneficiando da rapidez e mobilidade dos seus avançados, mas sem efeitos práticos, já que Bendtner não conseguia importunar Rui Patrício. Por seu lado, Portugal não mostrava argumentos para se libertar e falhava bastante no último passe.
O melhor período de Portugal surgiu perto do intervalo. Aos 37 minutos, Carlos Martins serviu Cristiano Ronaldo na área, que rematou de pronto e rasteiro, obrigando Thomas Sørensen a estirar-se no relvado para segurar a bola. Aos 43, num livre marcado rapidamente, Sørensen desviou o cruzamento de João Pereira para a frente e Nani, pressionado por um adversário, rematou por cima, perdendo uma ocasião soberana.
No reinício, voltou a ser a Dinamarca a ameaçar. Um corte defeituoso de João Pereira deixou a bola em Krohn-Dehli, e foi preciso um corte em carrinho de Rolando para evitar o pior. Aos 55, boa jogada individual de Nani na direita, ultrapassando vários adversários antes de assistir Carlos Martins à entrada da área, que rematou com o pé esquerdo para defesa apertada de Sørensen.
E numa altura em que o jogo estava repartido, foi novamente a Dinamarca a marcar, aos 62 minutos. Jogada rápida de contra-ataque, Dennis Rommedahl ganhou o flanco e cruzou para Bendtner, que só teve que encostar, batendo o desamparado Rui Patrício. Paulo Bento refrescou a equipa, fazendo entrar Miguel Veloso e Ricardo Quaresma, e derivou Cristiano Ronaldo para o eixo do ataque, ao lado de Hélder Postiga.
A Dinamarca quase fez o terceiro, novamente numa jogada rápida, com Eriksen a combinar com Krohn-Dehli, antes de trocar as voltas a Rolando à entrada da área e rematar em jeito, com a bola a rasar o poste.
A última cartada ofensiva de Portugal foi Nuno Gomes, mas foi a Dinamarca que esteve mais perto de marcar, em três ocasiões. Primeiro Bendtner cabeceou para excelente defesa de Rui Patrício, que quase de seguida evitou com os pés o golo a Rommedahl. Aos 88 minutos, jogada individual de Simon Poulsen, mas cujo remate forte foi defendido pelo guarda-redes. Em tempo de compensação, Cristiano Ronaldo, de livre, ainda reduziu a diferença, mas de nada serviu.