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Portugal respira confiança

Feliz pelo golo que deu a vitória a Portugal frente à Noruega, Hélder Postiga revelou confiança para o que falta do apuramento, ao passo que João Moutinho enalteceu o bom momento da selecção.

Portugal respira confiança
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Portugal levou de vencida a Noruega em partida do Grupo H de qualificação para o UEFA EURO 2012, graças a um golo de Hélder Postiga, na segunda parte. Em declarações ao UEFA.com, o avançado do Sporting, feliz pelo golo marcado no Estádio da Luz, revelou confiança para o que falta do apuramento. João Moutinho enalteceu o bom momento que a selecção lusa está a viver.

"Defrontámos um excelente adversário, que ia em primeiro no nosso grupo e isso demonstra a sua qualidade. Ainda assim conseguimos o nosso objectivo, numa fase terminal da época, que é sempre mais desgastante," começou por dizer o atacante, acrescentando: "É sempre difícil defrontar este tipo de equipas mais físicas, mas sabe muito bem no final sabermos que alcançámos o nosso objectivo."

Sobre o golo marcado no começo do segundo tempo, o dianteiro de 28 anos sublinhou: "O golo surgiu numa jogada colectiva, na qual me antecipei ao defesa-central no interior da área e felizmente fiz o golo," apontou, não esquecendo o objectivo que a selecção das "quinas" tinha pela frente: "O grande objectivo era vencer e passar para primeiro. Agora temos de desfrutar das férias e no arranque da nova época temos de nos focar novamente no nosso principal objectivo, que passa pela qualificação directa."

Já o médio João Moutinho, que alinhou no meio-campo juntamente com Carlos Martins e Raul Meireles, avançou: "Estamos a viver um bom momento. Este era o objectivo que queríamos, que passava pela vitória. Penso que conseguimos fazer um bom jogo, no qual criámos várias oportunidades. Infelizmente só conseguimos concretizar uma mas deu-nos a vitória, que era o mais importante para conquistar o primeiro lugar."

Sobre o adversário, o centrocampista do FC Porto asseverou: "Sabíamos que a Noruega ia jogar mais à defesa, tentando sair no contra-ataque e aproveitar os nossos erros. Foi isso que fez mas mantivemos durante todo o jogo um bom posicionamento, com uma excelente posse de bola e conseguimos alcançar uma importante vitória nesta fase."

"Já dependíamos de nós próprios e agora vamos encarar os restantes jogos da mesma forma, lutando sempre pela vitória, na tentativa de alcançar o apuramento directo," finalizou o jogador de 24 anos.

O norueguês John Arne Riise admitiu sentir "uma pequena" desilusão pelo falhanço da sua equipa em alcançar um bom resultado, depois de uma exibição disciplinada. "Tivemos duas boas oportunidades na primeira parte e podíamos ter marcado," disse. "Sentimos que impusemos o nosso ritmo no jogo e que talvez pudéssemos ter causado dissabores ao adversário. Eles marcaram um golo banal, o que é decepcionante, porque realizámos um bom jogo."

O lateral da AS Roma concordou com Postiga sobre o facto de a intensidade física do jogo ter tido uma influência decisiva no desfecho da partida. "Corremos bastante na primeira parte e começámos os primeiros dez minutos da segunda um pouco devagar," revelou. "Estamos um pouco desiludidos mas fizemos um bom trabalho e demos o nosso melhor."

Com Portugal, Noruega e a sua vizinha Dinamarca empatados com dez pontos, Riise está ciente que cada um dos jogos que faltam será crucial para o trio de líderes. "Temos que vencer em casa frente a Islândia e Chipre, e ainda temos um jogo muito importante na Dinamarca", disse. "Ainda nada está decidido e vai ser muito emocionante."

Caso a Noruega se apure para o torneio na Polónia e Ucrânia, será a sua primeira presença numa fase final de selecções desde o UEFA EURO 2000, e Riise sublinhou o quanto ele e os companheiros de equipa estão ansiosos por regressarem à ribalta do futebol. "É muito importante", disse. "Alguns dos jogadores disputaram muitos jogos de apuramento, sem nunca terem estado presentes numa fase final, e agora estamos perto de o conseguir. Restam-nos três jogos e, provavelmente, teremos de os vencer todos para assegurar esse objectivo."

"Já foi há algum tempo," concordou o capitão Brede Hangeland. "Somos um país pequeno, por isso seria um feito enorme, e algo que marcaria a carreira de todos nós. O grupo está em aberto e dependemos apenas de nós."