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Hamit Altıntop radiante pelo golo do ano

O turco Hamit Altıntop admitiu que "não é mau escrever um pouco de história como esta", após o seu tento frente ao Cazaquistão ter sido eleito golo do ano pela FIFA.

Hamit Altıntop recebe o seu prémio das mãos do guarda-redes do Cazaquistão, Andrei Sidelnikov
Hamit Altıntop recebe o seu prémio das mãos do guarda-redes do Cazaquistão, Andrei Sidelnikov ©AFP

Hamit Altintop admitiu que "não é mau escrever um pouco de história como esta", após o seu espectacular remate para golo no triunfo da Turquia, por 3-0, sobre o Cazaquistão, em jogo de apuramento para o UEFA EURO 2012 realizado em Setembro, ter sido esta segunda-feira eleito golo do ano na Gala Bola de Ouro da FIFA.

O médio do FC Bayern München liderou a votação que teve um milhão de votantes, tendo batido a concorrência do vencedor da Bola de Ouro da FIFA, Lionel Messi, e também de outras estrelas como Arjen Robben, Samir Nasri e Giovanni van Bronckhorst ou dos menos conhecidos Linus Hallenius e Matthew Burrows. O médio turco recebeu mesmo o Prémio FIFA Puskás das mãos do guardião que nada pôde fazer em Astana, o guarda-redes da selecção cazaque, Andrei Sidelnikov. "Tenho de admitir que foi um bom golo", confessou um sorridente Sidelnikov.

Com efeito, a Turquia vencia por 1-0 na partida da primeira jornada do Grupo A, quando o pontapé de canto de Emre Belözoğlu descobriu Hamit Altıntop à entrada da área e este correspondeu com um notável remate de primeira. "Pode não ter sido o mais importante, mas foi o mais espectacular que apontei", disse o médio de 28 anos ao FIFA.com, sobre o tento que apontou. "Em situações como esta, não se devem medir os prós e os contras, temos é de tentar a nossa sorte."

"Estou obviamente muito agradecido por possuir esta capacidade para os remates de longa distância. Recentemente, consegui outro golo destes durante o estágio do Bayern no Qatar, pelo que espero apontar mais assim." A Turquia bem pode vir a precisar deles. Após o triunfo por 3-0 no Cazaquistão e uma vitória por 3-2 na recepção à Bélgica, os comandados de Guus Hiddink sofreram derrotas consecutivas com Alemanha e Azerbaijão, o que foi, conforme confessou Hamit Altıntop, "um revés e tanto".

No entanto, continua esperançado em estar na Polónia/Ucrânia em 2012: "Ainda temos seis jogos por disputar e procuramos pelo menos os pontos suficientes para terminarmos no segundo lugar do grupo e chegarmos aos 'play-off'. Tivemos alguns altos e baixos nos primeiros quatro jogos e o treinador sabe como retirar os pontos positivos e assegurar que nos prepararemos da melhor forma para o que resta da fase de apuramento."

Veja o golo que valeu a Hamit Altıntop o Prémio FIFA Puskás 2010.