Moldávia desperta boas recordações a Allbäck
segunda-feira, 28 de março de 2011
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A Suécia recebe a Moldávia no Grupo E e o adjunto Marcus Allbäck recorda um jogo especial em Chisinau há dez anos, quando saltou do banco para garantir o triunfo.
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Para alguém que marcou presença em Campeonatos do Mundo e da Europa, a República da Moldávia não será, talvez, o lugar mais óbvio para despertar as melhores memórias.
Mas, no caso de Marcus Allbäck, as recordações de uma noite fria de Março em Chisinau são para guardar para sempre, isto numa altura em que os suecos se preparam para receber a Moldávia, na terça-feira, em jogo do Grupo E de apuramento para o UEFA EURO 2012, em Solna. "Claro que tenho boas recordações com este jogo a aproximar-se", confessou Allbäck, actualmente seleccionador-adjunto da Suécia e autor de dois golos decisivos quando as duas selecções se encontraram há dez anos.
Estávamos a 28 de Março de 2001 quando Allbäck saltou do banco de suplentes na capital moldava a 12 minutos do apito final do encontro de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2002. O resultado era então de 0-0, mas o ponta-de-lança logo mostrou serviço ao marcar por duas vezes, aos 87 e aos 89 minutos, selando um triunfo por 2-0 que não só ajudou a Suécia na caminhada rumo à fase final do Mundial da Coreia do Sul e do Japão, como conferiu um enorme ímpeto à sua carreira internacional.
"Essa foi até a primeira vez em que alinhei num jogo oficial pela Suécia", recordou Allbäck. "Esses minutos em Chisinau significaram muito para mim. Os dois tentos garantiram-me a titularidade no jogo seguinte de qualificação, no qual vencemos a Eslováquia, por 2-0, com mais um golo da minha autoria."
Na altura, a frente de ataque da selecção sueca era habitualmente composta por Henrik Larsson e Kennet Andersson, enquanto à espreita estava um jovem e promissor ponta-de-lança de nome Zlatan Ibrahimović. Muito por culpa do seu feito frente à Moldávia, Allbäck acabou por somar 74 internacionalizações e apontar 30 golos ao longo dos nove anos em que vestiu a camisola da selecção do seu país.
Questionado pelo UEFA.com sobre se se lembra de como era jogar contra a Moldávia, Allbäck sorriu: "Eu apenas actuei dez minutos nesse jogo. O que melhor recordo é a neve que rodeava o relvado. Mas, de qualquer forma, as minhas memórias de há dez anos pouco importam agora. A Moldávia é seguramente hoje uma selecção bem mais forte."