Suplente Llorente decide na Escócia
terça-feira, 12 de outubro de 2010
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Escócia 2-3 Espanha
Fernando Llorente saltou do banco para marcar o golo da vitória espanhola frente a uma Escócia que, já na segunda parte, anulara uma desvantagem de dois golos.
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O substituto Fernando Llorente marcou, a 11 minutos do final, o golo que permitiu à Espanha manter um arranque 100 por cento vitorioso no Grupo I do UEFA EURO 2012, após a Escócia ter recuperado de uma desvantagem de dois golos.
David Villa igualou o recorde de golos de Raúl González pela selecção espanhola (44 tentos) na conversão de uma grande penalidade instantes antes do intervalo e Andrés Iniesta parecia ter sentenciado o encontro pouco depois do reatamento. Contudo, Steven Naismith estreou-se a marcar pela Escócia e um autogolo de Gerard Piqué quase valeram a obtenção de um ponto à equipa da casa, até que Llorente, que, apesar de ter bisado no triunfo de sexta-feira, por 3-1, sobre a Lituânia, marcou o tento da vitória, somente três minutos depois de ter entrado em campo.
Depois de, na sexta-feira, ter tido uma abordagem cautelosa na derrota, por 1-0, na República Checa, o seleccionador da Escócia, Craig Levein, promoveu o regresso à titularidade do ponta-de-lança Kenny Miller e possibilitou a estreia do defesa Phil Bardsley, dada a lesão de Alan Hutton. Perante uma lotação esgotada, a Escócia exerceu pressão logo desde os minutos iniciais, mas os primeiros a atacarem com perigo foram os visitantes, através de Villa, que rematou por cima da trave, após excelente passe de Iniesta.
No período de dois minutos, Villa testou a atenção de Allan McGregor através de um golpe de cabeça após cruzamento de Sergio Ramos e, em seguida, o guarda-redes saiu dos postes para deter um disparo de David Silva. A Escócia respondeu e foram necessários os esforços conjuntos de Carles Puyol e Piqué para evitarem sobre a linha de golo que James Morrison marcasse, a cruzamento de Darren Fletcher. Contudo, essa reacção dos escoceses foi efémera e, à meia-hora, McGregor voltou a negar o golo a Villa com uma defesa à queima-roupa.
O golo inaugural parecia inevitável e, um minuto antes do intervalo, a Espanha beneficiou de uma grande penalidade punir mão de Whittaker a um remate de Sergio Ramos. Chamado à conversão, Villa não perdoou, mesmo tendo McGregor tocado na bola com a ponta dos dedos.
Dez minutos após o reatamento, a Espanha duplicou a vantagem, quando Iniesta marcou à boca da baliza, após um remate de Santi Cazorla ter tabelado em McManus. A Escócia, contudo, ganhou alguma esperança três minutos depois, com Naismith a emendar um cruzamento de Miller. Hampden entrou, depois, em delírio quando Piqué desviou um cruzamento de Morrison para a própria baliza, iludindo Iker Casillas.
Contudo, Llorente, que havia perdido a titularidade para Xabi Alonso, foi lançado no jogo e rapidamente desviou um cruzamento de Joan Capdevilla do lado esquerdo para o fundo das redes. A Escócia viria a terminar o encontro com dez elementos, por expulsão de Whittaker após ter visto o segundo cartão amarelo por uma entrada sobre Sergio Ramos e está de regresso ao terceiro lugar, dois pontos atrás da República Checa e a cinco da Espanha, com mais um jogo realizado que checos e espanhóis.