Tomasson despede-se da selecção
domingo, 8 de agosto de 2010
Sumário do artigo
O ponta-de-lança Jon Dahl Tomasson decidiu terminar a carreira na selecção da Dinamarca após a ter representado em 112 ocasiões ao longo de 13 anos.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
O ponta-de-lança Jon Dahl Tomasson decidiu terminar a carreira na selecção da Dinamarca após tê-la representado em 112 ocasiões ao longo de 13 anos.
O avançado do Feyenoord não se viu incluído na convocatória dinamarquesa para o jogo amigável da próxima quarta-feira frente à Alemanha, devido a lesão, pelo que o seu encontro de despedida acabou por ser a derrota por 3-1 diante do Japão, no recente Campeonato do Mundo de 2010. Foi também nesse desafio que Tomasson, de 33 anos, marcou o último dos 52 golos apontados pela selecção, números que o deixam como o melhor marcador da história do país, em igualdade com Poul Nielsen.
"A selecção nacional tem constituído uma parte muito importante da minha carreira ao longo dos últimos 13 anos e é um capítulo importante da minha vida que agora chega ao fim", explicou o jogador. "Por tudo isso, esta foi uma decisão que demorei muito tempo a tomar. Já tinha pensado nela antes do Mundial, mas queria alguma distância antes de tomar uma decisão definitiva, pelo que passei o Verão a ponderar todos os meus pensamentos e sentimentos antes de me decidir."
"Dizemos adeus a um jogador extraordinário e a uma pessoa fantástica", salientou o seleccionador dinamarquês Morten Olsen. "Não é por acaso que o Jon se tornou no segundo jogador mais internacional da história da Dinamarca e no melhor marcador de sempre da nossa selecção. Obviamente, é triste e frustrante ver o Jon partir, dada a sua importância para o futebol dinamarquês e para a selecção. É um grande jogador de equipa, sempre mais preocupado com o colectivo do que com as suas exibições individuais. Quatro presenças em fases finais de grandes torneios, 112 internacionalizações e 52 golos falam por si."
Os veteranos extremos Jesper Grønkjær e Martin Jørgensen também se decidiram despedir da selecção dinamarquesa pouco depois de terminado o último Mundial da África do Sul.