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Rehhagel lamenta falta de ideias

O treinador da Grécia disse que a sua equipa não esteve à altura de uma formação sueca mais rápida, depois de o campeão europeu ter perdido por 2-0.

Otto Rehhagel ficou desapontado depois do primeiro jogo da Grécia no UEFA EURO 2008™
Otto Rehhagel ficou desapontado depois do primeiro jogo da Grécia no UEFA EURO 2008™ ©Getty Images

O treinador da Grécia, Otto Rehhagel, lamentou-se pela falta de rapidez e criatividade da sua equipa, depois de os golos de Zlatan Ibrahimović e Petter Hansson, já na segunda parte, terem contribuído para a derrota dos campeões em título frente à Suécia, em Salzburgo. Já o seleccionador sueco, Lars Lagerbäck, demonstrou o seu apreço por uma exibição a nível defensivo quase perfeita, tal como o golo de "classe mundial" obtido por Ibrahimović, eleito o Melhor em Campo Carlsberg.

Otto Rehhagel, seleccionador da Grécia
Infelizmente, alguns jogadores não se exibiram ao nível que eu estava à espera. Tentaram dar o seu melhor, é certo, mas não foi o suficiente face a uma selecção sueca compacta. Não gostei do facto de os jogadores do quarteto defensivo ter trocado demasiadas vezes a bola – pode-se fazer um ou dois passes, mas não mais, nem durante um período prolongado, é preciso progredir no terreno de jogo, e eles não o fizeram. Temos que admitir que o nosso adversário foi melhor nos duelos individuais. Jogaram de forma mais rápida, enquanto o nosso meio-campo demorou muito tempo a soltar a bola. Se tivéssemos utilizado outra táctica, tínhamos chegado ao intervalo a perder por 5-0. Assim, da forma como jogámos, baseados na contenção, conseguimos manter o nulo e tivemos, inclusive, uma ocasião de golo. Também queremos marcar golos, mas as estatísticas comprovam que não somos uma equipa muito concretizadora. Temos que defender bem primeiro, para depois tentar marcar. Infelizmente, não temos uma capacidade ofensiva tão grande como a Alemanha, por exemplo.

Lars Lagerbäck, seleccionador da Suécia
Os jogadores fizeram um excelente trabalho. A Grécia é uma equipa complicada de enfrentar e preocupámo-nos, primeiro que tudo, em restringir as suas movimentações. Sabíamos que era importante vencer o primeiro jogo na competição, e conseguimo-lo. Também estávamos cientes da possibilidade de a Grécia se apresentar em campo com cinco defesas, por isso pensámos que a inclusão do Zlatan e do Henrik [Larsson] iria criar um certo respeito no adversário e preparámos os jogadores para isso. A Grécia é física e tecnicamente muito boa e tratou-se de um jogo muito duro. O golo do Zlatan foi fantástico, fruto de uma boa movimentação, mas a finalização foi de classe mundial. Foi bonito de se ver. Vencer é melhor do que empatar ou perder, mas ainda nada está definido. Precisamos de quatro pontos, apesar de agora as nossas probabilidades de sucesso serem maiores, tendo em vista o próximo desafio. Defensivamente, a equipa portou-se bem – a Grécia é perigosa, em especial em lances de bola parada, mas todos os defesas se exibiram a bom nível. Toda a equipa jogou muito bem – não foi uma exibição perfeita, mas esteve perto.