Fé de Hickersberger dá resultados
quinta-feira, 12 de junho de 2008
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O seleccionador suíço estava 99,9 por cento certo que Ivica Vastic ia converter o penalty que manteve a Áustria na corrida pelos quartos-de-final.
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Depois de ver Ivica Vastic converter uma grande penalidade em tempo de compensação, que deu à Áustria o primeiro ponto de sempre num Campeonato da Europa, o seleccionador Josef Hickersberger afirmou que tinha "99,9 por cento de certeza" que o jogador, de 38 anos, ia conseguir anular a vantagem da Polónia. O avançado tornou-se, assim, no jogador mais velho a marcar um golo em fases finais de europeus, mantendo a formação austríaca na corrida pelo apuramento para os quartos-de-final. Por outro lado, Leo Beenhakker sente que a Polónia "está, provavelmente, fora do torneio", muito embora os polacos ainda possam garantir a presença na próxima fase, caso vençam o jogo da próxima segunda-feira.
Josef Hickersbeger, seleccionador da Áustria
Estamos muito satisfeitos por termos conseguido finalmente um ponto. A minha equipa jogou muito bem e como pretendíamos, pelo que provámos que somos corajosos, que tínhamos energia e, por isso, dominámos o jogo. Estivemos três vezes isolados frente ao guarda-redes adversário, mas, infelizmente não conseguimos marcar. E, como tantas vezes acontece no futebol, acabámos por sofrer um golo depois disso. Na segunda parte estivemos tão bem como na primeira, mas continuávamos sem conseguir marcar e, por isso, apostei nas substituições para mudar os acontecimentos. Não conseguimos chegar ao golo da forma como pretendíamos, mas é o primeiro ponto da história da Áustria num Europeu e estamos satisfeitos por isso. Não tínhamos definido que seria o Ivica Vastic a marcar as grandes penalidades, mas quando foi assinalada tornou-se claro que o ele assumiria a responsabilidade, porque ele é o jogador mais experiente desta equipa. Já jogou em grandes eventos - esteve no Campeonato do Mundo de 1998 - e eu tinha 99,9 por cento de certeza que ia marcar.
Leo Beenhakker, seleccionador da Polónia
Perder por 2-0, como aconteceu contra a Alemanha, é complicado, mas temos de aceitar. Agora ceder um empate como este é muito difícil de aceitar. A única coisa que tenho a reconhecer é que, neste desporto, nem sempre se tem aquilo que se merece. Excepção feita aos primeiros 21 minutos, quando os nossos jogadores pareciam estar a domir, fizemos uma grande exibição. Os meus jogadores acordaram, marcámos um golo, merecíamos ter vencido e ainda me sinto muito mal. Era a única hipótese de nos mantermos neste torneio. Compreendo a alegria dos austríacos, mas neste momento eu sinto exactamente o contrário. Sinto que estamos quase fora do Europeu e isso custa muito. Podemos aprender muito com esta participação e há muitas áreas onde devemos melhorar, mas este empate dói muito e era completamente desnecessário.