Elogio às duas equipas
quarta-feira, 11 de junho de 2008
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O seleccionador de Portugal, Luiz Felipe Scolari, sublinhou a qualidade do encontro e elogiou o futebol apresentado também pela República Checa.
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Portugal venceu por 3-1 a República Checa, em jogo da segunda jornada do Grupo A do UEFA EURO 2008™, garantindo praticamente o apuramento para os quartos-de-final. O seleccionador português, Luiz Felipe Scolari, sublinhou a qualidade do encontro e elogiou o adversário desta quarta-feira.
Luiz Felipe Scolari, treinador de Portugal
Foi um jogo de grande qualidade. A República Checa tem um excelente futebol, com jogadores de porte físico e que complicam as jogadas na nossa área. Penso que foi um dos melhores encontros que vimos neste EURO, com uma grande exibição das duas formações. Felizmente acertámos mais do que a República Checa nas oportunidades que tivemos e nos lances junto à nossa baliza. Foi bom o golo e a assistência do Cristiano Ronaldo, para que todos vejam que ele é um jogador que participa na manobra da equipa, e não o contrário, em que todos jogam para ele. Foi bom para ele e para os objectivos de Portugal. Agora é esperar pelo jogo de mais logo para saber que equipa apresentaremos no terceiro encontro, dependendo das nossas possibilidades de sermos primeiros no grupo ou não.
Cristiano Ronaldo, jogador de Portugal
Tento dar sempre o meu melhor. Por vezes as pessoas não compreendem, mas é assim que jogo, inclusive no Manchester. Por vezes as coisas não saem, mas quando correm bem há sempre qualquer coisa boa, como um golo, um canto ou uma falta. A segunda parte foi melhor, consegui marcar com um bom passe do Deco e fazer uma assistência. O objectivo estava cumprido. É sempre especial marcar, em particular ao Petr [Čech], que é um grande guarda-redes. Tentei duas vezes na primeira parte, mas ele esteve muito bem. Temos a legitimidade de sonhar em chegar à final, mas temos de pensar jogo a jogo. O caminho é longo, mas estamos no rumo certo.
Karel Brückner, treinador da República Checa
Pensei que tínhamos jogado bem durante longos períodos, mas fomos batidos por uma equipa muito talentosa a jogar ao seu melhor nível. Efectuei duas alterações na formação que bateu a Suíça e tomei uma decisão pragmática. Tivemos dos novos jogadores hoje e peso que jogaram muito bem. Alguns estiveram melhor nesta partida do que contra a Suíça, mas se formos honestos, reconheceremos que defrontámos uma formação mais forte. Na primeira parte pensei que tínhamos provado ser uma grande equipa, tanto na defesa quanto no ataque. Tivemos mais oportunidades para marcar do que no primeiro encontro e apresentámos um excelente futebol a espaços. Jaroslav Plašil esteve muito bem, tal como Milan Baroš. Todos sabíamos que era um grande futebolista, por causa das exibições conseguidas em 2004, e voltou a prová-lo. No entanto, penso que alguns dos nossos atletas começaram a sentir-se cansados na segunda parte e Portugal começou a apresentar um futebol de contra-ataque quase perfeito. A forma como passam da defesa para o ataque é espantosa. Gostaria de felicitar Portugal pela sua exibição e vitória. Jogaram muito bem. Mas posso prometer que estaremos prontos para o terceiro jogo.