Feliz por ser suplente de Čech
sábado, 14 de junho de 2008
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O guarda-redes checo Daniel Zítka concentra todos os seus esforços em ajudar Petr Čech a preparar-se para o jogo de domingo, frente à Turquia.
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A pergunta ainda não acabara de ser feita e Daniel Zítka respondia: “É ele”. Para o guarda-redes do RSC Anderlecht não há dúvida que o seu companheiro na selecção checa, Petr Čech, é o melhor do Mundo na sua posição.
“Guarda-redes completo”
Zítka assistiu de perto à evolução do guardião do Chelsea FC e não tem dúvidas quanto às capacidades de Čech. “Ele mantém a calma mesmo sob pressão, tem apenas 26 anos, joga ao mais alto nível há cinco ou seis anos. É um guarda-redes completo e espero, para bem dele, que continue assim por mais dez anos”, indicou Zítka, cuja admiração pelo seu companheiro de selecção foi evidente enquanto falava ao euro2008.com no campo de treinos da República Checa nos Alpes austríacos.
Companheiro de Čech
O brilhantismo de Čech entre os postes tem restringido Zítka – seis anos mais velho que Čech – a apenas uma internacionalização, num jogo de apuramento para o UEFA EURO 2008™, frente ao Chipre, em Novembro. Em vez de ambicionarem destronar Čech da titularidade, Zítka e o outro guarda-redes, Jaromír Blažek, tentam assegurar que o titular se mantenha na melhor condição possível para os seus jogos. “Queremos que o Petr vá para os jogos sem que sinta pressão sobre si e para que se sinta mentalmente fresco, para exibir-se da melhor forma”, disse Zítka. “É essa a nossa missão – divertirmo-nos com ele nos treinos, fazê-lo rir e tentar prepará-lo sem pressão”.
Papel de suplente
Com mais de cem jogos efectuados na Eerste Klasse, Zítka tornou-se num dos mais conceituados guarda-redes do futebol belga, mas continua algo filosófico sobre a sua função na selecção checa. “Temos 16 equipas cujos três guarda-redes são todos titulares nos respectivos clubes, mas apenas um pode jogar”, disse. “Na República Checa é o Petr e aceito este papel. Estou muito feliz por estar aqui com a selecção e com ele”.
Um adepto no banco
Zítka assistiu aos primeiros dois jogos dos checos no Grupo A no banco, de onde deverá também ver o decisivo duelo do Stade de Genève, no domingo, com a Turquia. Apesar de se preparar para o jogo para render Čech no caso de algum imprevisto, Zítka admite ser um pouco diferente dos seus dez milhões de compatriotas, que assistem aos jogos dos respectivos sofás. “Preparo-me como se o fizesse para um jogo pelo meu clube. Temos exercícios que usamos há muito tempo, pelo que, se os fazemos nos nossos clubes, também os fazemos aqui com a selecção. Mas acabamos por ser como os adeptos. Estamos perto do relvado e tentamos motivar os nossos companheiros que estão em campo. É tudo o que podemos fazer”.