Ujfaluši pede defesa "impecável"
quarta-feira, 11 de junho de 2008
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O capitão checo acredita que os colegas de equipa seriam tolos se se preocupassem só com Cristiano Ronaldo e esquecessem os outros jogadores.
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Tomáš Ujfaluši rejeitou as ideias que circulavam sobre o facto de a República Checa ter medo do dianteiro de Portugal, Cristiano Ronaldo, indicando que os seus companheiros de equipa estão ansiosos por defrontar um adversário de tamanha qualidade, quando as duas equipas se encontrarem esta quarta-feira para o Grupo A.
Primeiro encontro
"Nunca tive o prazer de defrontar o Cristiano Ronaldo", indicou Ujfaluši, que é, aos 30 anos, o capitão da selecção checa. "Estamos ansiosos por defrontá-lo, mas de certeza que não temos medo dele. Há muito mais do que apenas um jogador com que nos preocuparmos nesta selecção portuguesa. Seremos tolos se nos concentrarmos apenas nele, quando nos lembramos que Deco, Nani e Simão são todos capazes de eclipsá-lo. Eles são tão rápidos no ataque que teremos de defender em bloco. Apesar de tudo, somos fortes na defesa e o nosso treinador assegurou-se que estaremos prontos para eles".
Unidade defensiva
O defesa-central da ACF Fiorentina, famoso pela fita no seu cabelo, fez parte de uma sólida muralha na defesa da República Checa no UEFA EURO 2004™ e acredita que esta será uma grande forma de verificar se os checos têm capacidade para vencer a fase final, depois de ter iniciado a prova com um triunfo sobre a co-anfitriã Suíça, no sábado. Para sermos os melhores temos de ganhar aos melhores. Sentimo-nos bem depois de termos ganho à Suíça. Eles são uma selecção forte e creio que as outras selecções encontrarão muitas dificuldades para lhes ganhar. Este jogo será muito diferente. Portugal ataca em velocidade e temos de estar muito atentos por todo o relvado e impecáveis na defesa. Temos de apoiar-nos uns aos outros e trabalharmos em conjunto, mas sabemos que podemos ganhar-lhes".
Apuramento à vista
Ujfaluši também revelou que o seleccionador da República Checa, Karel Brückner, tem uma ou duas surpresas na manga para um jogo que poderá qualificar os checos para os quartos-de-final. "Toda a gente fala das qualidades de Portugal, mas somos uma equipa forte, que esteve perto de chegar à final em 2004 e temos agora alguns jovens de qualidade a despontar. Vencer o primeiro jogo foi importante. Sabíamos que vencer não seria nada transcendental, mas deixou-nos com três pontos. Acreditamos sinceramente que também podemos derrotar Portugal e, então, ficaremos numa boa posição".