Kuhn quer imitar Portugal
sábado, 7 de junho de 2008
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A Suíça foi derrotada pela República Checa na estreia no Grupo A, mas Köbi Kuhn afirmou que a sua equipa ainda poderá imitar o exemplo de Portugal em 2004.
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Köbi Kuhn, seleccionador da Suíça
Gostaria de felicitar os meus jogadores pela exibição, pois era impossível terem feito melhor. Podem manter a cabeça bem levantada e merecem um bom descanso antes do nosso próximo encontro, frente à Turquia, na quarta-feira. Podíamos facilmente ter vencido este jogo, ou pelo menos empatado, bastando ver as oportunidades que conseguimos criar. O futebol é assim e nem sempre é justo. No entanto, ainda não estamos afastados do Euro. É certo que temos menos probabilidades de vencer o grupo, mas eu recordei aos jogadores que, há quatro anos, Portugal também perdeu o primeiro jogo e depois esteve imbatível até à final. Em vez de baixar os braços, devemos olhar em frente, aproveitando tudo aquilo de bom que fizemos hoje. Foi um choque perder o nosso capitão no primeiro jogo. Foi uma verdadeira desgraça, mas a equipa seguiu em frente, pois ainda tínhamos a segunda parte para jogar. Quando ao golo do adversário, ainda não tive tempo de analisar a jogada e não sei o que falhou na nossa defesa. Vou analisar cuidadosamente toda a jogada".
Karel Brückner, seleccionador da República Checa
Fizemos um bom trabalho. Somar três pontos no primeiro jogo é um óptimo início e um forte incentivo para o resto da fase de grupos. No entanto, penso que podemos jogar muito melhor do que fizemos, até porque esta esteve longe de ser a nossa melhor exibição. Jogar contra a Suíça em Basileia significava que havia pressão para eles e para nós e, na segunda parte, especialmente depois do golo, estivemos sob pressão, embora nunca de forma asfixiante. Nunca fomos muito pressionados e a nossa defesa esteve muito bem. Cometemos alguns erros nos outros sectores do terreno, porque nunca conseguimos segurar bem a bola. Globalmente também fiquei muito satisfeito com os médios. Na segunda parte, troquei o Jan Koller pelo Václav Svěrkoš, porque não tínhamos criado muito perigo no ataque e porque precisávamos de jogadores mais rápidos para os minutos finais. Acabou por ser uma boa opção, mas ainda não considero que o grupo esteja ganho.