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Holanda 0-1 República da Irlanda
A Holanda voltou a desiludir no seu último jogo de preparação para o UEFA EURO 2004™ ao perder, em casa, com a República da Irlanda. A somar a esta preocupante derrota, o médio Clarence Seedorf, teve de ser substituído com a suspeita de uma rotura muscular numa coxa.

Golo de Keane culmina má semana
Depois de perder com a Bélgica, em Eindhoven, no fim-de-semana passado, e de uma vitória sem brilho por 3-0, frente às Ilhas Faroé, um golo de Robbie Keane selou mais uma derrota da equipa laranja, em pleno ArenA de Amesterdão.

Mais oportunidades
Keane podia ter marcado ainda mais cedo, logo aos três minutos, mas falhou o alvo, depois de ter ganho o duelo aéreo a Giovanni van Bronckhorst. Passados 17 minutos, o avançado irlandês do Tottenham Hotspur FC, num pontapé de bicicleta, acertou na barra.

Surge o golo
Adivinhava-se o golo e antes do intervalo, uma arrancada do colega de Hélder Postiga nos “spurs”, levou-o a penetrar no meio-campo holandês, e, à entrada da área, num remate forte, mas feliz – pois a bola sofreu um desvio - fez o único golo da partida. Dick Advocaat respondeu ao intervalo, fazendo entrar Seedorf para o lugar de Patrick Kluivert, juntando Rafael van der Vaart com Ruud van Nistelrooij, na frente do ataque laranja.

Lesão de Seedorf
Mas após 18 minutos em campo, aconteceu o momento dramático da partida: a lesão de Seedorf. O técnico holandês afirmou no final: “Seedorf vai amanhã fazer uma ressonância magnética, pois sentiu algo na sua coxa”. Roy Makaay, que entrou para o lugar do lesionado jogador do Milan, ainda tentou o golo de cabeça, a 15 minutos do fim, mas Shay Given fez uma excelente defesa, dando à Irlanda uma saborosa vitória, que vem provar o bom momento dos visitantes, comprovado também pelas vitórias sobre a República Checa e Roménia.

”Mau jogo”
Advocaat admitiu o mau momento: “Fizemos um mau jogo. Foi notório que a minha equipa fez um jogo muito abaixo das suas possibilidades. As coisas no ataque não funcionaram entre Kluivert e Van Nistelrooij, mas isso também tem a ver com o facto de os médios terem jogado muito juntos, numa área muito reduzida de terreno, facto que foi decisivo para não termos conseguido arranjar espaço para criar oportunidades”.