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Bolf defronta Grécia

O central da República Checa, René Bolf, está apto para defrontar a Grécia nas meias-finais do UEFA EURO 2004™.

O central da República Checa, René Bolf, está apto para o jogo de quinta-feira, relativo às meias-finais do UEFA EURO 2004™.

Bolf recuperado
O seleccionador da equipa checa, Karel Brückner, revelou que o defesa passou no teste físico que realizou esta quarta-feira. Embora o treinador não tivesse revelado a equipa titular para o jogo frente à Grécia, tudo indica que Bolf comece a partida de início, formando dupla com Tomáš Ujfaluši no eixo da defesa. Aliás, esta dupla tinha dado muito boa conta do recado na fase de qualificação para o Campeonato da Europa, revelando-se preponderante para a excelente campanha dos checos na competição. 

A mesma equipa
Dado que Martin Jiránek ainda não recuperou totalmente da lesão na coxa, é muito provável que Zdenek Grygera vá ocupar o lado direito da defesa. Se tal vier a acontecer, Brückner vai apresentar a mesma equipa com que iniciou a partida frente à Letónia, na primeira jornada do Grupo D. 

Imparáveis
A República Checa, que esteve invencível na fase de qualificação, é a única selecção cem por cento vitoriosa no Campeonato da Europa, mas o seu treinador fez questão de adoptar uma postura cautelosa quando foi confrontado com a partida frente à Grécia. "Os gregos têm uma equipa muito bem organizada. Os resultados que obtiveram não foram obra do acaso", salientou.

Lances de bola parada
Brückner espera que os seus avançados façam a diferença e garantam mais uma vitória, apesar de apenas dois dos dez golos que a sua equipa já marcou terem surgido na sequência de livres ou cantos. "Temos trabalhado bastante os lances de bola parada. Esta vertente do jogo poderá ser decisiva, mas o Otto Rehhagel também deverá estar a trabalhar esse aspecto do jogo", frisou Brückner.

Solidez defensiva
O treinador alemão da selecção grega, Otto Rehhagel, teve o mérito de criar uma defesa muito consistente e os jogadores checos estão tão preocupados em derrubar a linha defensiva grega como estiveram em relação à forma como iriam contrariar o acutilante futebol ofensivo praticado pela Holanda ou pela Dinamarca.

'Com muito coração'
"Ninguém pode esperar que marquemos três golos nos primeiros 45 minutos. Um jogo da meia-final é normalmente mais táctico, mas nós vamos jogar como costumamos fazer, ou seja, com muito coração", realçou o capitão da selecção checa, Pavel Nedved.   

Ainda sem marcar
O vencedor do troféu da Bola de Ouro em 2003 ainda não marcou um golo no Europeu, mas reafirmou que tal facto não o incomoda. "Temos outros jogadores com capacidade para marcar golos", referiu Nedved que, tal como os seus colegas Tomáš Ujfaluši e Marek Jankulovski, está apenas a um cartão amarelo de ser suspenso. "Não haverá nenhum problema se a situação continuar assim", acrescentou a principal estrela da equipa checa.   

Equipamento branco
Entretanto, os checos receberam uma motivação extra depois de terem ficado a saber que podem usar o seu equipamento da 'sorte' frente à Grécia. "Vencemos todos os jogos difíceis que disputámos quando usámos o equipamento branco. Talvez isso nos faça sentir como se fôssemos do Real Madrid", brincou Vladimír Šmicer. 

Mais adeptos gregos
Os jogadores da República Checa necessitam, de facto, de uma confiança extra, uma vez que ficaram a saber que os adeptos gregos estarão em grande maioria no Estádio do Dragão, numa proporção de três para um. Prevê-se que cerca de 3,000 adeptos checos estejam nas bancadas a apoiar a sua selecção, enquanto muitos outros preferiram guardar o dinheiro para assistirem à final de domingo, face à possibilidade de a República Checa alcançar o último jogo do Europeu.