Como foram os 108 golos do EURO
segunda-feira, 11 de julho de 2016
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O golo de Eder que selou o triunfo de Portugal no 51º e último jogo do torneio foi o 108º marcado no UEFA EURO 2016; o EURO2016.com analisa como eles foram apontados.
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Como foram marcados?
47: Pé direito
37: Pé esquerdo
24: Cabeça
Sendo os canhotos apenas 12% da população mundial, estes números atestam a capacidade dos esquerdinos em frente à baliza – ou a capacidade dos futebolistas modernos para serem eficazes com ambos os pés. Os golos com o pé esquerdo representaram apenas 24,7% no UEFA EURO 2008 e 17,1% no UEFA EURO 2012. Os golos de cabeça foram 19,5% do total de golos do UEFA EURO 2008, e 28,9% quatro anos depois na Polónia e Ucrânia.
Com que frequência entraram?
Momento do primeiro golo (média): 41 minutos
Média de golos por jogo: 2,12
O número de golos marcados nas partes finais dos jogos foi excepcionalmente elevado na fase inicial do torneio, mas esta invulgaridade diminuiu com o evoluir do torneio. O resultado mais comum na fase de grupos (antes de o prolongamento ter tornado as coisas menos claras) foi 1-0 (dez vezes) com 11 dos 36 jogos a terminarem em empate. O Hungria 3-3 Portugal foi o jogo com mais golos desta fase final.
De onde foram rematados/cabeceados?
Dentro da pequena área: 19
Dentro da grande área*: 72
Fora da grande área: 17
A pouca frequência de golos marcados de fora da grande área pode ser um indicador da elevada qualidade das defesas e dos guarda-redes no UEFA EURO 2016. Que tão poucos golos ocorram dentro da pequena área (por norma, a área principal das recargas) também poderá ser fruto da qualidade dos guarda-redes, e da aptidão das equipas para defender eficazmente a zona mais próxima da baliza.
*sem incluir a pequena área
Foram golos de que tipo?
Jogo corrido: 96
Grande penalidade: 8
Livre directo: 4
A proporção talvez não seja tão surpreendente; é muito difícil bater guarda-redes de alta qualidade em livres directos, mesmo nas condições chuvosas que têm sido comuns em França. Nos dois últimos EUROs, os golos de livre directo (2,6% em 2008, 1,3% em 2012) e de grande penalidade (5,2% em 2008, 3,9% em 2012) foram ainda mais raros.