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Evra determinado a inspirar juventude francesa

"Acreditem no que podem alcançar", diz Patrice Evra, de 35 anos, aos jovens adeptos franceses, confessando ao EURO2016.com que também tenta ser um exemplo para os colegas.

Evra determinado a inspirar juventude francesa
Evra determinado a inspirar juventude francesa ©Getty Images

Mostrei a Patrice Evra uma foto que tirei na quarta-feira, com ele a sorrir enquanto segurava uma criança durante o treino à porta aberta que decorreu em Clairefontaine. E, com esse mesmo sorriso, o veterano lateral-esquerdo disse-me de pronto: "É uma foto muito bonita. Nós adoramos os nossos adeptos. Esta é uma foto totalmente genuína e isso percebe-se claramente".

O jogador de 35 anos prosseguiu: "Quando assinamos autógrafos a crianças, elas ficam com um sorriso de alegria. E isso constitui, desde logo, uma vitória para nós; queremos lutar por eles, continuar a vencer e a jogar bem. Foi um momento especial e é de momentos desses que eu gosto".

E terá Evra uma mensagem para esses adeptos mais jovens que sonham, um dia, ser como ele? "Sim, claro", responde de pronto. "O futebol não é fácil. Pode ter-se a técnica de Cristiano Ronaldo ou de Messi, mas o mais importante é acreditar sempre naquilo que se pode alcançar. É essa a mensagem que tendo passar. Ontem, enquanto dava um autógrafo a um jovem, ele disse-me: 'És o meu jogador preferido'. E eu disse-lhe: 'Espero, um dia, vir a um treino da selecção com o meu filho e seres tu a dar-nos um autógrafo'.

Não são só as crianças que Evra tenta inspirar. Ele procura fazer o mesmo com colegas como Paul Pogba, de 23 anos, que conhece desde que o médio tinha 16 anos e alinhava nas camadas jovens do Manchester United. Evra explica: "Quero que eles digam: 'Bem, ele tem 35 anos, não se queixa de nada e dá tudo em campo. Tenho obrigação de fazer ainda melhor do que ele'. É isso que tento transmitir".

Capitão dos "bleus" na infeliz campanha no Campeonato do Mundo de 2010, Evra concorda com a opinião do colega Antoine Griezmann, que afirmou que ser eliminado pela Islândia nos quartos-de-final significaria um falhanço de iguais proporções. "Sim, ele tem razão quando diz isso", reconhece o lateral-esquerdo da Juventus. "Quando falamos em falhanço, considero que será um falhanço se não formos além dos quartos-de-final, a fase que atingimos no último Mundial. Desejamos sempre mostrar melhorias e, neste caso, melhorar significa atingir, no mínimo, as meias-finais."