Dier pronto para duelo "enorme" com Gales
quarta-feira, 15 de junho de 2016
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Eric Dier, de Inglaterra falou com Simon Hart sobre o seu livre directo contra a Rússia, a nova-cara do meio-campo inglês e do "derby" de quinta-feira com o País de Gales.
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Questionado sobre se se lembrava de ter marcado esta época um livre pelo Tottenham Hotspur, Eric Dier, o homem que apontou de bola parada para a Inglaterra contra a Rússia no último sábado, respondeu com uma gargalhada: “Não, penso que não”.
A verdade é que a Inglaterra parece ter encontrado no astuto e forte médio de 22 anos um jogador talhado para as grandes ocasiões. O antigo futebolista do Sporting CP falou sobre o seu golo em Marselha, sobre o novo meio-campo de Inglaterra e sobre "derby" do Grupo B, quinta-feira, com o País de Gales.
Como se sentiu quando viu o seu livre directo resultar em golo?
Foi uma loucura. É algo com que se sonha quando se é uma criança, marcar num Campeonato da Europa, em particular pela equipa dos nossos adeptos. Foi uma sensação inacreditável e que jamais irei esquecer.
Porque foi você e não Wayne Rooney ou Harry Kane a marcar o livre?
Desde o tempo em que estou com a selecção treinei sempre esses lances e é algo de que gosto desde os meus tempos de infância. Claro que o Wayne marcou o primeiro, mas depois confiou em mim para o seguinte, pois tinha visto o que fiz durante as semanas anteriores. Estou-lhe grato por isso e felizmente marquei.
Um aspecto muito falado depois do jogo em Marselha foi o novo meio-campo de Inglaterra. Na sua perspectiva que tal se sairam?
Eu senti-me muito bem. Obviamente que ao jogar todas as semanas com o Dele [Alli], torna-se mais fácil e depois o Wayne é um jogador de classe mundial, é fácil jogar com ele em qualquer posição. Se se joga com alguém com quem já se tem rotinas e com outro que há muito, muito tempo é um dos melhores não é difícil haver essa ligação. Penso que nos entendemos bem e que resultou.
Com a Inglaterra a empatar e Gales a vencer isso traz-vos alguma pressão adicional para o jogo de quinta-feira?
Não, penso que não. É um jogo que teríamos de ganhar, independentemente do resultado contra a Rússia. Não penso que a nossa mentalidade tenha mudado por causa do empate; temos de ganhar, não importa como.
A ameaça de Gareth Bale é bem conhecida. Como vão lidar com isso?
[Risos] Não sei! Vamos encarar o País de Gales como equipa e não olhar apenas para uma individualidade. Obviamente, ele é um jogador fantástico, mas Gales tem muitos bons jogadores pelo que não vamos dispensar atenção a ninguém em particular. Eles estarão muito bem organizados e nós teremos que os enfrentar como um todo. Não nos podemos preocupar com apenas um homem.