'Emocionante" para a Inglaterra, "decepcionante" para Gales
quinta-feira, 16 de junho de 2016
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A emoção de Roy Hodgson, seleccionador de Inglaterra, era tanta que quase bateu com a cabeça ao celebrar o golo da vitória, lance que foi um "murro no estômago" para Chris Coleman e Gareth Bale.
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Roy Hodgson, seleccionador de Inglaterra
Penso que toda a gente viu que, com a emoção, corremos o risco de bater com a cabeça na cobertura do banco de suplentes, porque todos saltámos de forma espontânea. Foi um momento particularmente emocionante, depois do que sofremos no sábado [contra a Rússia], num jogo em que penso que não merecíamos ter sofrido o golo do empate no último minuto depois de termos jogado tão bem.
Gales defendeu de forma excepcional, trabalhou muito e impediu que criássemos muitas oportunidades claras, colocando muita gente atrás da linha da bola. Nunca falo em detalhe do que digo ao intervalo aos jogadores, por respeito a eles, mas posso dizer que estávamos ansiosos por dar maior ritmo e velocidade ao nosso jogo. Queríamos que os jogadores arriscassem mais na área.
Daniel Sturridge, avançado da Inglaterra
É um sentimento inacreditável. É muito bonito representar o país numa rivalidade destas. Não há muitos jogos em que se possa viver um ambiente assim.
Chris Coleman, seleccionador de Gales
Não me podem dizer que os meus jogadores mereciam isto. Jogaram com uma coragem e um esforço fantásticos. Esperávamos que o adversário tivesse muita posse de bola, mas perder assim foi um soco no estômago para os nossos jogadores e adeptos.
Fizemos tudo o que podíamos para afastar o adversário da nossa área. Eles pressionaram, mas não sentimos assim tantas dificuldades. Acho que nunca fiquei tão desapontado como quando aquele golo entrou. Estamos devastados, mas temos de mostrar capacidade para reagir. Este resultado é difícil de engolir, mas temos de olhar em frente e pensar na Rússia.
Gareth Bale, avançado de Gales
Foi uma grande desilusão, mas estou orgulhoso de todos. Demos tudo, como sempre. Como já tinha dito, se formos afastados mas dermos 100 por cento, não nos podemos lamentar. Neste momento, estamos muito desapontados, mas por dentro sentimo-nos fortes. Ainda temos um jogo pela frente e o torneio ainda não acabou.