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Bruno Alves: "Temos tudo o que é preciso para passar"

O defesa-central ainda não jogou neste UEFA EURO 2016, mas destaca a união do grupo, a confiança de que Portugal vai dar alegrias aos adeptos portugueses e passar aos oitavos-de-final.

Bruno Alves falou na importância de Cristiano Ronaldo no grupo
Bruno Alves falou na importância de Cristiano Ronaldo no grupo ©AFP/Getty Images

O EURO2016.com entrevistou Bruno Alves, defesa-central da selecção portuguesa, que apesar de ainda não ter jogado na fase final do UEFA EURO 2016, mostrou total empenho e espírito de união rumo à qualificação para os oitavos-de-final. A selecção das "quinas" defronta a Hungria no derradeiro desafio desta fase, na quarta-feira, e o atleta de 34 anos não tem dúvidas: "Queremos muito ganhar para conseguir a qualificação que tanto procuramos."


Portugal dominou o jogo com a Áustria e criou diversas oportunidades para marcar. Como analisa o jogo no Parc des Princes?

Fizemos um bom jogo, para ganhar. Creio que as oportunidades que criámos foram suficientes para vencer, mas o futebol é assim mesmo: a bola tem que entrar. Tal como no primeiro jogo, trabalhámos muito, tentámos tudo, tivemos mais posse de bola, mais remates, mais ataques. Vamos continuar a trabalhar no sentido de fazer golos e que a vitória venha o mais cedo possível.

A selecção portuguesa jogou de uma forma um pouco diferente relativamente ao primeiro encontro. Quais foram os pontos positivos do jogo de Portugal?

Actuámos de forma diferente mas o volume de jogo foi praticamente o mesmo, as oportunidades, os remates à baliza... Penso que a introdução do Ricardo [Quaresma] nesta partida também foi positiva - deu mais volume de jogo ofensivo e um pouco mais de jogo exterior também - temos a qualidade, os jogadores certos, só falta mesmo fazer golos.

Segue-se a Hungria. Quais são os principais perigos que a selecção húngara vos pode trazer?

A Hungria, tal como a Áustria e a Islândia, é uma equipa bastante organizada. Esperamos que seja uma formação defensiva, com linhas baixas, e penso que o colectivo é a sua principal força. Cabe-nos desmontar essa estratégia. Acreditamos e temos a confiança de que o podemos fazer.

O facto de estar numa posição mais confortável na classificação pode dificultar a vossa tarefa. Pode a Hungria adoptar uma postura mais defensiva?

Acredito que vão jogar com linhas baixas, de uma forma defensiva, como têm feito as outras equipas contra nós - e que nos tem causado problemas. Penso que vão adoptar essa mesma atitude e procurar contra-ataques rápidos.

O treinador Fernando Santos disse que o jogo com a Hungria se trata de uma final. É assim que vão encarar esta partida?

É um jogo importante para nós, até decisivo. Vamos procurar muito a vitória, que nos tem faltado. Vai ser um jogo emotivo, que pode ser aberto, já que temos de vencer. A Hungria vai estar a defender e a procurar o contra-ataque. Vamos desfrutar do encontro, fazer um bom jogo para os adeptos e trazer a vitória para o nosso lado.

Cristiano Ronaldo bateu o recorde de internacionalizações de Luís Figo. Ainda existem adjectivos para qualificar o capitão de Portugal?

Ele é perito em quebrar recordes e ultrapassar-se a si mesmo. Penso que traz tanto para a selecção e para o nosso país que já há poucas palavras para o definir. É mais um objectivo que ele conseguiu na sua carreira, na sua vida. É extremamente importante ser o jogador mais internacional de sempre.

O jogo vai ter lugar em Lyon, onde é esperada enorme presença de adeptos lusos. Como tem visto o apoio dos portugueses aqui em França?

Temos jogado praticamente em casa. Os adeptos têm vindo aos estádios apoiar-nos, mesmo fora dos estádios, nos hotéis, aqui no local da concentração. É fantástico ver esse apoio e temos trabalhado muito para trazer a vitória, fazer os portugueses felizes, que bem merecem pelo apoio e pela energia e força que nos têm transmitido.

As contas do grupo estão em aberto mas Portugal continua a depender de si. Até que ponto isso é uma vantagem para vocês?

É sempre importante depender de nós mesmos - quando se começam a fazer contas as coisas são sempre mais complicadas e, por isso mesmo, dependendo de nós, queremos muito ganhar para conseguir essa qualificação que tanto procuramos.